O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto, as atletas brasileiras que entraram para a história ao conquistar as primeiras medalhas do país em um Mundial de Ginástica Rítmica. A equipe formada por Maria Eduarda Arakaki (capitã), Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves celebrou junto ao presidente as duas pratas alcançadas no Mundial do Rio 2025.
Reconhecimento presidencial
Em tom emocionado, Lula exaltou a conquista inédita: “Nunca antes o Brasil havia alcançado medalhas na ginástica rítmica. Esse resultado é fruto de dedicação, esforço coletivo e superação. A vitória de vocês inspira o país”. O presidente também destacou a importância da modalidade no cenário esportivo nacional, tradicionalmente invisibilizado pelo descaso de gestões anteriores.
Homenagem à perseverança
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) agradeceu ao gesto do governo e lembrou a trajetória da atleta Victória Borges, que competiu lesionada nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Em publicação nas redes, a entidade declarou que as medalhas também são dedicadas à ginasta: “As leoas não esquecem quem abriu caminho com garra e coragem”.
Esporte como política pública
O ministro do Esporte, André Fufuca, classificou o campeonato realizado no Rio como “o maior da história” em público, atletas e países participantes. Ele anunciou ainda que, a partir de 2026, atletas de modalidades coletivas também terão acesso à Bolsa Pódio, programa de incentivo voltado ao alto rendimento.
Conquista que transcende a quadra
As medalhas no Mundial de Ginástica Rítmica marcam um divisor de águas para o esporte brasileiro. A vitória amplia a representatividade feminina, fortalece a luta por igualdade no financiamento esportivo e demonstra que investimento público e reconhecimento político são fundamentais para a quebra de paradigmas.

