Atualizado: 24/10/2025 às 11:02
O Rio de Janeiro sedia, pela primeira vez, o Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior, o maior torneio internacional de golfe já realizado no Brasil.
O evento reúne 320 jogadores com mais de 55 anos, representando os dez países da América do Sul, e acontece até o dia 24 de outubro nos três campos de golfe de padrão internacional da cidade: o Campo Olímpico de Golfe, o Gávea Golf & Country Club e o Itanhangá Golf Club.
Organizado pela Federação Sul-Americana de Golfe Sênior Amador (FSGSA) e pela Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), o torneio retorna ao país após dez anos, seguindo o sistema de rodízio entre os países, em ordem alfabética.
O Brasil começou a semana em destaque, liderando tanto na classificação por equipes quanto nas disputas individuais. O gaúcho Daniel Dias divide a liderança geral com o uruguaio Gregor Schmid, ambos com 72 tacadas, uma acima do par do Campo Olímpico, enquanto o carioca Bruno Meyer Sá aparece logo atrás, em terceiro lugar, com 73 tacadas. Na competição por equipes, o Brasil ocupa a primeira posição com 80,5 pontos, seguido por Chile (68) e Peru (61). O desempenho confirma o favoritismo da delegação brasileira, que busca conquistar seu terceiro título sul-americano em quatro anos e consolidar a hegemonia na categoria sênior do golfe continental.
O Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior é disputado exclusivamente por atletas acima dos 55 anos, divididos em quatro categorias de acordo com o handicap, índice que mede o nível técnico de cada jogador. A competição é uma celebração da vitalidade e da longevidade ativa, com atletas que seguem em alto rendimento mesmo após décadas de prática. Há desde estreantes, como Daniel Dias e Bruno Meyer Sá, ambos de 55 anos, até nomes históricos, como Marcelo Stallone, de 62, tricampeão brasileiro e campeão sul-americano em 2023. Entre os participantes mais experientes, estão o Jorge Fukuda, com mais de 80 anos.
Segundo Emiliano Saran Azevedo, diretor de Relações Institucionais da ABGS e integrante da organização, o torneio tem um papel que vai além do esporte.
“O golfe sênior é um dos mais significativos esportes que alia longevidade e superação. Estamos falando de atletas que, aos 55, 70 ou 90 anos, continuam competindo em alto nível, com técnica, disciplina e paixão. É uma inspiração para toda a sociedade e uma forma de mostrar que o esporte não tem idade”, afirma.
Emiliano destaca ainda a importância do evento para o Brasil e para o Rio de Janeiro. “Trazer para o país uma competição desse porte, com delegações de dez nações e mais de 600 pessoas envolvidas, é uma conquista enorme. Além de valorizar o esporte sênior, o torneio movimenta o turismo, a economia e mostra o potencial do Rio como destino de grandes eventos internacionais”, completa.
O Brasil participa com a maior delegação do campeonato, com 38 golfistas, seguido por Argentina, Paraguai e Peru, com 37 cada. Com atletas entre 55 e mais de 90 anos, o Sul-Americano de Golfe Sênior é uma verdadeira celebração da vitalidade e da longevidade no esporte. A competição comprova que o golfe pode ser praticado em alto nível por toda a vida, e que a idade é apenas um detalhe quando há técnica, preparo e paixão pelo jogo. A próxima edição acontecerá em outubro de 2026, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Programação:
Quinta – 23 de outubro
7h30 – Olímpico 2º
8h – Itanhangá 4º CAT
9h – Gávea 3º CAT
13h – Olímpico 1º e 2º CAT
Sexta – 24 de outubro
7h30 – Olímpico 1º e 2º CAT
8h – Itanhangá 4º CAT
9h – Gávea 3º CAT
13h – Olímpico – 2º CAT
18h30 – Congresso de encerramento – Hotel Nacional
19h30 – Jantar e festa de encerramento – Hotel Nacional

