O Fluminense oficializou, nesta quarta-feira (17/12/2025), a rescisão contratual do zagueiro Thiago Silva. O capitão, que retornou ao Rio de Janeiro em 2024 com status de ídolo máximo, encerra sua trajetória nas Laranjeiras movido por razões familiares. Com o distrato assinado, o defensor está livre para buscar um novo destino no futebol europeu, preferencialmente nos arredores de Londres.
Família acima das quatro linhas
O desfecho da passagem do “Monstro” foi selado pela distância geográfica de sua base familiar. Enquanto o zagueiro liderava a defesa tricolor, sua esposa e filhos permaneceram na Inglaterra. O peso da decisão aumentou no segundo semestre de 2025, quando seu filho mais velho, Isago, assinou contrato profissional com o Chelsea.
A diretoria do Fluminense tentou utilizar o apelo da Libertadores e a vitrine para a Copa do Mundo de 2026 como trunfos para a permanência, mas o desejo de acompanhar o desenvolvimento dos filhos falou mais alto. O contrato já previa uma cláusula de saída para os últimos seis meses, o que facilitou o acordo amigável entre as partes.
O legado e a busca pelo sucessor
Thiago Silva se despede com 212 partidas e 19 gols somados em suas passagens pelo clube. Embora tenha sido o pilar técnico da equipe nos últimos dois anos, o único troféu de sua galeria tricolor segue sendo a Copa do Brasil de 2007. Sua saída deixa um vácuo de liderança que a gestão de Mário Bittencourt tenta preencher com urgência.
A prioridade absoluta para a reposição é o zagueiro Nino, atualmente no Zenit. O capitão do título continental de 2023 é o nome de consenso para assumir a vaga deixada por Thiago. As negociações com os russos, que se arrastam desde o meio do ano, devem ganhar novos capítulos ainda em dezembro, com o Fluminense tentando repatriar o jogador para a pré-temporada de 2026.
