As forças navais de Israel intensificaram a repressão contra a Flotilha Global Sumud, que tenta levar ajuda humanitária urgente à Faixa de Gaza, utilizando o que os organizadores classificam como “agressão ativa”. Em comunicado via Telegram, a Flotilha Global Sumud denunciou que um navio, o Flórida, foi “deliberadamente abalroado no mar”, enquanto outras embarcações, como Yulara e Meteque, foram alvos de canhões de água. A ação de força, que ameaça vidas, culminou na interceptação e sequestro da frota, com a detenção de todos os ativistas a bordo, incluindo a proeminente ativista climática Greta Thunberg.
Escalada da Violência e Detenção de Ativistas
A agressão ativa denunciada pelos organizadores representa um grave risco à vida dos 500 voluntários a bordo, que transportam suprimentos essenciais para a população palestina em Gaza.
Embora a Flotilha Global Sumud tenha afirmado que todos os passageiros estão ilesos, a tática de abalroamento e canhões de água, além do cerco militar, é uma violação clara das normas de segurança marítima. A operação militar de Israel confirma a política de bloqueio, impedindo que a ajuda humanitária chegue diretamente ao enclave.
Ver no Threads O ápice da ação foi a detenção dos ativistas, incluindo figuras de destaque global como Greta Thunberg. O sequestro da flotilha e a prisão dos voluntários, que atuavam de forma pacífica e legal em águas internacionais, sublinham a determinação de Israel em silenciar a solidariedade internacional e manter o isolamento de Gaza.
Condenação Internacional Ignorada
A ação militar israelense ocorreu apesar das exigências de proteção emitidas por figuras e instituições internacionais. A relatora especial da ONU para territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, e o presidente colombiano, Gustavo Petro, haviam exigido anteriormente que a flotilha fosse deixada ilesa.
Contudo, Israel ignorou as apelações, reafirmando sua política de segurança em detrimento do direito humanitário e da liberdade de navegação.
A detenção de uma figura internacional como Greta Thunberg deve aumentar a pressão global por uma intervenção diplomática mais incisiva, expondo o caráter violento do bloqueio imposto à Faixa de Gaza e reforçando o papel progressista de quem se arrisca para denunciar a crise humanitária.


