A ativista sueca Greta Thunberg foi registrada nesta sexta-feira (26) a bordo da Flotilha Global Sumud, usando uma camiseta verde com o rosto da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro. A peça, com os dizeres “Marielle somos nós”, foi entregue pela Rede Emancipa, movimento de educação popular do Brasil que integra a missão internacional.
A flotilha, considerada a maior já organizada rumo à Faixa de Gaza, reúne cerca de 50 embarcações e quase mil participantes, incluindo a ex-prefeita de Barcelona, Ada Colau, e o ator irlandês Liam Cunningham. O grupo transporta aproximadamente 300 toneladas de suprimentos, como alimentos, água e medicamentos, em uma tentativa de furar o bloqueio marítimo imposto por Israel desde 2007.

Nos últimos dias, embarcações da flotilha foram alvo de drones israelenses enquanto navegavam pela costa da Grécia, segundo os organizadores. Em entrevista, Greta Thunberg afirmou não temer as ações de Israel, mas destacou seu receio de “um mundo que aparentemente perdeu todo o senso de humanidade”.
Autoridades locais e organizações de direitos humanos questionam a legalidade do bloqueio, classificando-o como uma forma de punição coletiva à população de Gaza. Especialistas apontam que a missão da flotilha visa pressionar a comunidade internacional a garantir acesso humanitário e proteger civis em zonas de conflito.
A homenagem de Greta a Marielle Franco simboliza a interseção entre ativismo climático, direitos humanos e justiça social, reforçando a visibilidade da luta contra a violência política e a opressão em diferentes partes do mundo. A participação da militante sueca, junto a líderes políticos e figuras públicas internacionais, destaca o caráter global das mobilizações humanitárias e a importância de solidariedade transnacional em crises prolongadas.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		