Paris, 10 de junho de 2025 – A ativista ambiental Greta Thunberg, 22, acusou publicamente o governo de Israel de tê-la sequestrado em águas internacionais durante uma missão humanitária rumo à Faixa de Gaza, ao lado de outros 11 ativistas.
Uma jovem que desafia potências militares
Com a serenidade de quem já enfrentou chefes de Estado e corporações poluidoras, Greta Thunberg denunciou, com veemência e coragem, a ação da Marinha de Israel que interceptou o barco Madleen enquanto se dirigia a Gaza para entregar suprimentos médicos e alimentares.
“Fomos sequestrados em águas internacionais e levados à força para Israel. É uma violação brutal do direito internacional”, declarou Greta em entrevista ao Diário Carioca, no aeroporto Charles de Gaulle, após ser deportada para Paris.
A embarcação levava doze ativistas de diferentes países, todos engajados com a luta pelos direitos humanos na região. Nenhum deles estava armado. O objetivo? Entregar ajuda em meio ao bloqueio imposto por Israel, que tem agravado o colapso sanitário e alimentar em Gaza, enclave palestino que sofre uma das piores crises humanitárias do século.
Quando coragem vira alvo: o perfil de uma ativista incômoda
Não é a primeira vez que Greta desafia impérios. Já enfrentou o Fórum Econômico Mundial, provocou reações furiosas do ex-presidente Donald Trump, e agora se tornou símbolo da resistência civil frente à ocupação israelense.
“O mundo precisa de mais mulheres jovens e raivosas”, respondeu Greta aos ataques de Trump, que ironizou sua ação.
Mesmo após ser detida, a sueca de 22 anos manteve o tom firme e bem-humorado: “Só preciso de um banho quente e talvez uma cama. Mas o foco agora é libertar os outros ativistas que ficaram detidos em Israel”.
Uma missão bloqueada, uma denúncia escancarada
A operação humanitária que terminou em interceptação já havia sofrido tentativas anteriores — uma delas frustrada por bombardeios israelenses na região de embarque.
Segundo organizações internacionais, o bloqueio israelense à Faixa de Gaza tem dificultado o acesso a alimentos, água potável e medicamentos. O gesto de Greta era simbólico e político: mostrar ao mundo que existe resistência civil contra as violações de direitos.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram os tripulantes da embarcação Madleen com as mãos erguidas, enquanto militares israelenses invadem o convés.
O papel da comunidade internacional (ou a omissão dela)
A deportação de Greta provocou reações imediatas no Parlamento Europeu e entre organizações como a Anistia Internacional, que exigem explicações de Israel e proteção para os ativistas detidos.
A ONU, até o momento, não condenou formalmente a ação, mas fontes ouvidas pelo Diário Carioca indicam que um pronunciamento está sendo preparado por representantes do Alto Comissariado de Direitos Humanos.
O Diário Carioca acompanha
A equipe do Diário Carioca segue em contato com representantes de Greta e outras organizações humanitárias ligadas à missão interrompida.
Atualizações serão publicadas em nossa editoria de Mundo, com foco especial no papel de Israel, da ONU e das reações da sociedade civil global.
O Carioca Esclarece
A interceptação ocorreu fora das águas territoriais de Israel, segundo coordenadas compartilhadas por ativistas. Juristas internacionais consideram que se trata de violação de soberania e sequestro sob o direito marítimo.
FAQ
Greta Thunberg foi realmente sequestrada por Israel?
Segundo a ativista e organizações independentes, a interceptação ocorreu em águas internacionais, configurando sequestro sob o direito internacional.
Qual era o objetivo da missão de Greta?
Levar ajuda humanitária a Gaza e denunciar o bloqueio israelense que compromete o acesso da população civil a recursos básicos.
O que diz Israel sobre o caso?
Israel alega que o grupo tentou violar o bloqueio naval imposto à Gaza, considerado legal por Tel Aviv. Juristas discordam e questionam a legalidade da ação em águas internacionais.