18 de junho de 2025 – Teerã e Tel Aviv — A guerra no Oriente Médio atinge um novo patamar de gravidade. A Guarda Revolucionária do Irã anunciou nesta quarta-feira (18) que os sistemas de defesa aérea de Israel foram completamente desmantelados, deixando o país praticamente sem proteção contra mísseis e drones.
De acordo com o porta-voz das forças iranianas, uma nova rodada de bombardeios já está em andamento e será “impactante e contínua”. A ameaça coloca o governo de Benjamin Netanyahu diante de um impasse dramático: enfrentar uma “morte lenta em bunkers” ou promover uma retirada em massa da população.
Defesa de Israel colapsa
A ofensiva iraniana faz parte da operação batizada de Promessa Verdadeira 3, que já chega à sua décima segunda onda de ataques consecutivos. O Irã utiliza mísseis de longo alcance do tipo Sejjil, modelos superpesados e de dois estágios, capazes de atingir alvos em profundidade no território israelense.
Os bombardeios, segundo os iranianos, atingiram centros de inteligência, como quartéis-generais do Mossad e da Aman, além de bases aéreas e instalações militares estratégicas.
Israel sem saída: “Morte lenta ou fuga”
A retórica do governo de Teerã não deixou dúvidas sobre os próximos passos. O porta-voz da Guarda Revolucionária declarou publicamente que os israelenses devem escolher entre “permanecer escondidos e morrer lentamente nos bunkers ou fugir o mais rápido possível”.
A frase ecoa um cenário alarmante: segundo os iranianos, “os céus sobre os territórios ocupados abriram os braços para os mísseis e drones do Irã”. A declaração indica que Israel estaria totalmente vulnerável diante da falência dos sistemas de interceptação.
Novos ataques estão em curso
A Guarda Revolucionária confirmou que os ataques não irão parar. A estratégia militar do Irã inclui disparos massivos e contínuos, combinando mísseis balísticos e enxames de drones, numa ofensiva planejada para desgastar completamente a capacidade de reação israelense.
Apesar das tentativas de resposta, os sistemas antimísseis, como o Iron Dome, estão sobrecarregados e praticamente fora de operação, conforme informações divulgadas pelas autoridades iranianas.
Impacto devastador sobre Israel
Nas últimas 24 horas, Tel Aviv e outras cidades foram alvos de sucessivas ofensivas. Explosões foram registradas em instalações militares, sedes de inteligência e bairros civis.
O governo de Israel, liderado por Netanyahu, mantém o discurso de que seguirá retaliando, mas enfrenta uma realidade dura: sem defesa aérea efetiva, cada novo ataque iraniano amplia o risco de colapso completo da infraestrutura militar e civil.
Além do cerco militar, Israel também lida com crescente isolamento diplomático. O país enfrenta denúncias na Corte Internacional de Justiça por genocídio na Faixa de Gaza, além de um mandado de prisão contra Netanyahu, emitido pelo Tribunal Penal Internacional.
Irã endurece discurso e não recua
Em tom de ultimato, a liderança iraniana deixou claro que a ofensiva continuará até que Israel cesse seus ataques e retire suas forças. O discurso foi acompanhado de imagens de lançamentos de novos mísseis e de drones sobrevoando o espaço aéreo israelense.
O comandante da operação afirmou que a guerra imposta a Israel será uma “vida infernal” e que “os ataques massivos vão continuar até que não reste mais capacidade de resposta do inimigo”.
O Carioca Esclarece:
O sistema de defesa aérea de Israel, como o Iron Dome, funciona com interceptores extremamente caros e limitados. Quando o volume de mísseis e drones excede sua capacidade, o sistema entra em colapso, deixando o território vulnerável.
FAQ
O Irã realmente destruiu a defesa aérea de Israel?
O Irã afirma que seus ataques desmantelaram completamente os sistemas de defesa aérea israelenses, deixando o país vulnerável.
Israel tem como reagir sem defesa aérea?
Com a falência dos sistemas antimísseis, Israel depende exclusivamente de ataques ofensivos, sem proteção efetiva contra novos bombardeios.
A guerra pode escalar para um conflito global?
O risco é alto. A escalada entre Irã, Israel e possíveis intervenções dos Estados Unidos pode arrastar outras potências para o conflito.