Novo Recurso de Assange

Julian Assange consegue novo recurso contra extradição

Fundador do WikiLeaks Luta Contra Acusações de Espionagem dos EUA

Julian Assange. Foto: Divulgação
Julian Assange. Foto: Divulgação

LondresJulian Assange, fundador do WikiLeaks, ganhou o direito a uma nova apelação em sua batalha contra a extradição para os Estados Unidos, onde enfrenta acusações de espionagem. Assange, de 52 anos, é acusado pela publicação de documentos confidenciais sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque em 2010 e 2011.

O que você precisa saber

  • Novo Recurso: Assange poderá apresentar novo recurso contra a extradição.
  • Acusações: Espionagem e hacking relacionados à publicação de documentos confidenciais.
  • Garantias dos EUA: Promessa de não buscar pena de morte e respeitar a liberdade de expressão.
  • Histórico: Assange está detido desde 2019, após ser expulso da embaixada do Equador.

Detalhes do Caso

Os juízes da Suprema Corte do Reino Unido, Dame Victoria Sharp e Sr. Juiz Johnson, decidiram permitir que Julian Assange apresente um novo recurso contra a extradição para os EUA. Os advogados de Assange argumentaram que as garantias dos EUA sobre seu tratamento eram “patentemente inadequadas”.

Histórico de Assange

Assange foi detido na prisão de Belmarsh desde que foi expulso da embaixada do Equador em 2019. Em 2012, sua extradição para a Suécia foi ordenada devido a acusações de agressão sexual, mas ele se refugiou na embaixada do Equador temendo ser extraditado para os EUA.

Acusações e Defesa

Os EUA acusam Assange de espionagem e hacking, alegando que ele colocou em perigo fontes ao publicar documentos não editados e cabos militares. Assange e seus defensores afirmam que ele está sendo perseguido por seu trabalho jornalístico, que revelou crimes de guerra e tortura.

Garantias dos EUA

Durante a audiência, Assange argumentou que o governo dos EUA não garantiu seu direito à liberdade de expressão sob a Primeira Emenda. Os juízes britânicos afirmaram que não considerariam outro apelo se os EUA garantissem que Assange não seria prejudicado por sua nacionalidade, não enfrentaria a pena de morte e poderia confiar na Primeira Emenda.