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Geopolítica & Guerra

Massacre na Síria: governo interino acusado de matar 500 civis

Damasco – A violência aumentou na Síria após a queda de Bashar al-Assad. Desde quinta-feira (6), mais de 500 civis alauitas foram mortos pelas forças de segurança e grupos aliados ao novo governo.

A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) divulgou os dados neste sábado (8), denunciando execuções e saques na região de Latakia.

Os conflitos surgiram após a ascensão da coalizão rebelde liderada pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que assumiu o poder em 8 de dezembro de 2024. O massacre ocorre em meio a uma tentativa de eliminar remanescentes do regime deposto, resultando em um número total de 745 mortos, incluindo combatentes do antigo governo.


Conflito se intensifica em Latakia

A violência se concentrou no oeste do país, onde está a maior comunidade alauita. Segundo o OSDH, 532 civis, incluindo mulheres e crianças, foram mortos em execuções sumárias. Relatos apontam que casas foram saqueadas e incendiadas.

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Fontes do Ministério da Defesa informaram que as estradas foram bloqueadas para conter a situação e evitar novos ataques. No entanto, moradores denunciam abusos e retaliações, aumentando o temor de novos massacres.

Governo interino endurece discurso

O presidente interino, Ahmad al-Sharaah, afirmou que a meta é consolidar o poder e desarmar insurgentes. “Continuaremos a trabalhar para que apenas o Estado tenha o monopólio das armas“, disse em um discurso na sexta-feira.

Forças de segurança continuam em patrulha na busca por grupos armados leais a Assad. Enquanto isso, em Banyas, cidade próxima, moradores pedem proteção, relatando crimes contra civis.

ONU e potências internacionais reagem

O enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, expressou preocupação com a escalada da violência. Apelos por moderação também foram feitos por governos da Alemanha, Rússia e outros países da região.

Analistas destacam que a crise reflete a fragilidade do novo governo, que depende de grupos jihadistas radicais. “O controle sobre essas facções é limitado, o que aumenta os riscos de perseguição contra minorias”, avalia Aron Lund, do think tank Century International.

Entenda o massacre na Síria

  • O que aconteceu? Mais de 500 civis alauitas foram mortos em Latakia por forças do novo governo interino.
  • Quem está no poder? A coalizão rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS) assumiu o governo após a queda de Bashar al-Assad.
  • Por que houve esse massacre? O governo busca eliminar resquícios do antigo regime, atacando comunidades associadas a Assad.
  • Qual a resposta internacional? A ONU e países como Alemanha e Rússia pediram moderação e o fim da violência.
JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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