Buenos Aires – Em mais um capítulo tragicômico da política argentina, o presidente Javier Milei teria protagonizado uma cena digna de internação e não de comando de Estado.
Segundo o jornalista Jorge Rial, o mandatário teve um surto psicótico, correu nu pelo jardim da Quinta de Olivos e gritava que estava em chamas.
A revelação, feita em transmissão ao vivo na Rádio 10, colocou Milei no centro de uma nova crise — desta vez, não econômica ou institucional, mas pessoal e psiquiátrica.
Ainda segundo Rial, uma equipe médica permanente acompanha o presidente para conter situações como essa. Mas, convenhamos: o que precisa mesmo ser contido é o desastre que esse governo representa.
Tentar esconder é inútil
Apesar da seriedade da denúncia, não houve desmentido oficial até agora. Enquanto isso, Jorge Rial, que conduziu a transmissão, afirmou ainda que o entorno de Milei é composto por profissionais encarregados “de garantir que ele não tenha outro surto”, sugerindo um cenário mais grave do que o admitido publicamente.
Segundo o colega de estúdio Gustavo Sylvestre, o presidente costuma reagir com fúria diante de críticas, o que levantou o alerta: “Olha que depois ele vai descarregar a ira em você.”
O problema, contudo, é anterior à ira: é a total instabilidade de quem deveria liderar um país em crise — e só entrega caos.
Milei em chamas: literal e metaforicamente
A cena descrita parece saída de um roteiro de sátira, mas foi relatada com todas as letras: “Ele saiu correndo pelado pelo jardim, gritando ‘estou pegando fogo, estou me queimando!’”, afirmou Rial.
Não por acaso, a metáfora caiu como uma luva para descrever o estado atual da Argentina sob Milei: um governo incendiário, queimarropa, desgovernado — e agora, literalmente, correndo nu.
Psiquiatria de plantão e silêncio institucional
A Quinta de Olivos, residência oficial da presidência argentina, virou agora também um centro de contenção psiquiátrica? A equipe médica a que se refere Rial estaria lá não para cuidar de um líder exausto, mas para conter crises de um homem que não tem condições emocionais de governar.
Se confirmado, o caso levanta questões urgentes sobre transparência, responsabilidade institucional e sanidade no exercício do cargo público. Mas, como de praxe no governo Milei, reina o silêncio cúmplice e o cinismo calculado.
