Genocida

Por que ataque do Genocida Netanyahu ao Irã seguirá “por muitos dias”?

Premier israelense lança “Operação Leão em Ascensão” para deter ameaça nuclear iraniana

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
O Genocida Benjamin Netanyahu,. foto RS/ via fotos Publicas

13 de junho de 2025 – Jerusalém, Israel. O primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu confirmou o início da Operação Leão em Ascensão contra o Irã, afirmando que os ataques continuarão “por muitos dias” até eliminar a chamada ameaça nuclear iraniana.

O premiê israelense declarou que Israel lançou ataques “preventivos” contra alvos nucleares, militares e cientistas iranianos, seguindo o plano da Operação Leão em Ascensão, destinada a impedir o “desenvolvimento de armas nucleares” pelo Irã. Ele garantiu que a ofensiva prosseguirá enquanto houver risco existencial.

A ação atingiu a usina de enriquecimento de Natanz, instalações de mísseis balísticos e figuras-chave da Guarda Revolucionária, conforme anunciado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).

Por que a operação é “por muitos dias”?

Netanyahu justificou a ofensiva como uma resposta necessária ao crescente avanço nuclear iraniano, que supostamente dispõe de material suficiente para 15 ogivas.

O objetivo declarado é atingir o “coração do programa de bombardeio” iraniano, incluindo pessoal científico e instalações militares.

O premiê também afirmou que o ataque protege aliados regionais, incluindo vizinhos árabes, ao neutralizar o Irã.

Estado de emergência e tensão interna

Em retaliação esperada, o ministro da Defesa Israel Katz decretou estado de emergência nacional, com fechamento do espaço aéreo e alertas por sirenes, em antecipação a possíveis ataques com mísseis e drones.



Reação americana: neutralidade antiga

Os Estados Unidos, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, confirmaram que não participaram diretamente dos ataques israelenses e reafirmaram a prioridade de proteger tropas e interesses dos EUA na região.

Riscos de escalada

O Irã alertou para retaliação “mais destrutiva e poderosa” do que qualquer ação anterior, incluindo possíveis ataques contra bases americanas e civis israelenses. Enquanto isso, o mercado reagiu com volatilidade: o petróleo disparou US$ 3 o barril e o ouro subiu .

Interesses por trás da ofensiva

  • Institucional: reforçar o papel de Israel como defensor regional contra ameaça iraniana.
  • Ideológico: reafirmar a doutrina de vigilância máxima defendida por Netanyahu, alinhada ao segmento mais conservador do eleitorado.
  • Econômico: adiar negociações entre EUA e Irã sobre armamentos, com impactos nos preços globais de energia.

O que vem a seguir?

A próxima cartada dependerá da reação iraniana. Analistas apontam risco real de guerra aberta, com envolvimento de aliados como Hezbollah, Síria ou grupos pró-Irã no Iraque.

O Carioca Esclarece
“Leão em Ascensão” é o nome divulgado para a ofensiva. Embora continue por “muitos dias”, o esquema reflete estratégia de retaliação preventiva similar à histórica “Operation Days of Repentance” de 2024.


FAQ

1. O que é a Operação Leão em Ascensão?
É o codinome da ofensiva israelense lançada em 13 de junho de 2025, visando instalações nucleares, militares e científicas iranianas, incluindo Natanz.

2. Por que Netanyahu promete ataques contínuos?
Ele afirma que a operação continuará “por muitos dias” até que a ameaça nuclear iraniana seja eliminada, com base em esforços de neutralização profunda .

3. Os EUA participaram da ofensiva?
Não. O secretário Marco Rubio declarou que os EUA não se envolveram diretamente, apenas auxiliaram na proteção de suas tropas.

4. Qual é a resposta do Irã?
O Irã ameaçou retaliação “mais poderosa” por meio de mísseis, drones e possíveis ataques indiretos, inclusive contra alvos dos EUA.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.