O prefeito de Nova York, Eric Adams, foi formalmente acusado de pelo menos um crime federal na noite de quarta-feira (25). A acusação foi divulgada pela emissora CNN e pelo jornal The New York Times, após uma investigação de meses liderada pelo gabinete do procurador-geral de Manhattan. A investigação analisou as conexões de Adams com autoridades e empresários turcos, além de doações de campanha suspeitas que ele recebeu.
“Eu sempre soube que se eu defendesse minha posição pelos nova-iorquinos, eu seria um alvo — e um alvo eu me tornei. Se eu for acusado, sou inocente e lutarei contra isso com cada grama de minha força e espírito”, declarou Adams na quarta-feira à noite, antes de ser formalmente indiciado. Apesar das acusações, ele havia negado qualquer irregularidade anteriormente.
Os promotores informaram aos advogados do prefeito que, se ele fosse acusado, deveria se render em uma data futura, comparecendo ao tribunal para ser registrado no sistema criminal americano. A acusação acontece em um momento crítico para Adams, que já enfrenta desafios significativos desde que assumiu o cargo em janeiro de 2022, apresentando-se como uma nova liderança para o Partido Democrata.
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Adams tem lutado para lidar com problemas como a crise migratória, que resultou na multiplicação de acampamentos de imigrantes no Brooklyn e em outros bairros, e preocupações relacionadas ao aumento da criminalidade no metrô. Além disso, ele tem sido alvo de críticas por suas saídas noturnas e pelo orçamento destinado à educação.
Com a acusação federal, sua capacidade de permanecer no cargo e seu futuro político estão em risco. A popularidade de Adams caiu para 28% no final do ano passado, o nível mais baixo já registrado para um prefeito de Nova York. Ao ser questionado sobre a possibilidade de renunciar, Adams afirmou: “Estou me apresentando, não me aposentando”.
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