Contra o Genocídio

Protestos pró-Palestina voltam a mobilizar estudantes na Holanda

Universidades holandesas enfrentam manifestações exigindo o rompimento de laços com instituições israelenses

Centenas de estudantes e acadêmicos pró-palestinos se reúnem com bandeiras e faixas palestinas no Campus Roeterseiland da Universidade de Amsterdã (UvA) e marcham até o prédio Maagdenhuis da UvA na Rua Spui para condenar a falha da administração da universidade em cortar laços com instituições israelenses enquanto o novo ano acadêmico começa em Amsterdã, Holanda, em 6 de setembro de 2024. [Selman Aksünger / Agência Anadolu]
Centenas de estudantes e acadêmicos pró-palestinos se reúnem com bandeiras e faixas palestinas no Campus Roeterseiland da Universidade de Amsterdã (UvA) e marcham até o prédio Maagdenhuis da UvA na Rua Spui para condenar a falha da administração da universidade em cortar laços com instituições israelenses enquanto o novo ano acadêmico começa em Amsterdã, Holanda, em 6 de setembro de 2024. [Selman Aksünger / Agência Anadolu]

Amsterdã – Estudantes pró-palestinos retomaram os protestos em universidades holandesas, incluindo a Universidade de Amsterdã (UvA), nesta sexta-feira. A principal demanda dos manifestantes é que as instituições acadêmicas cortem todos os laços com organizações israelenses, em apoio à causa palestina.


Resumo da Notícia

  • Protestos pró-palestinos foram retomados em universidades holandesas, com foco na Universidade de Amsterdã (UvA).
  • Estudantes exigem que a administração corte relações com instituições israelenses.
  • A Universidade Erasmus de Roterdã anunciou a suspensão de novas colaborações com entidades israelenses.
  • Universidades adotam medidas de segurança reforçadas para evitar interrupções em eventos.

O que aconteceu?

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Centenas de estudantes e acadêmicos se reuniram no campus Roeterseiland da Universidade de Amsterdã (UvA) na última sexta-feira para exigir que a instituição rompa relações com organizações israelenses. Os manifestantes, que agitavam bandeiras palestinas e gritavam palavras de ordem, criticaram a universidade por manter essas colaborações. A administração da universidade respondeu fechando a entrada principal e posicionando a polícia ao redor do campus.


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Durante o protesto, que incluiu faixas com mensagens como “Liberdade para a Palestina agora” e “Boicotem Israel”, os manifestantes pediram à polícia que se retirasse do local. Além disso, ecoaram gritos de “Israel é um estado racista desde 1948” e “O sionismo deve cair”.


Medidas de segurança nas universidades

As universidades holandesas, incluindo a Universidade Livre de Amsterdã (VU) e a Universidade de Amsterdã (UvA), intensificaram as medidas de segurança durante os eventos de abertura do ano acadêmico. Para prevenir manifestações pró-palestinas, verificações de entrada foram implementadas, incluindo o uso de códigos QR e a solicitação para que os participantes deixassem casacos e bolsas do lado de fora dos eventos.


Suspensão de cooperação com instituições israelenses

A Universidade Erasmus de Roterdã anunciou que suspenderá novas colaborações com instituições israelenses, seguindo a recomendação de seu comitê consultivo. A universidade também está revisando parcerias existentes e considera estender a suspensão temporária de cooperação para instituições palestinas.


Perguntas Frequentes sobre os Protestos Pró-Palestina

Por que os estudantes estão protestando nas universidades holandesas?
Os manifestantes exigem que as universidades cortem laços com instituições israelenses, em apoio à causa palestina.

Quais medidas as universidades tomaram para lidar com os protestos?
Universidades como a UvA e a VU reforçaram a segurança, fechando entradas e implementando verificações rigorosas em eventos acadêmicos.

Alguma universidade já atendeu às demandas dos manifestantes?
A Universidade Erasmus de Roterdã suspendeu temporariamente novas colaborações com instituições israelenses e está revisando parcerias existentes.