Quênia: governo pretende cobrar imposto sobre gatos

País africano quer cobrar taxa anual e exigir que os donos prendam os animais no período do cio

Fernando Ringel
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A proposta que deixou os proprietários de felinos apreensivos foi feita em Nairóbi, sede do governo, e pretende que todos os animais sejam registrados. No caso, cada dono de gato deverá pagar uma licença anual que equivale a R$ 8,81, além de comprovar que o animal foi vacinado contra a raiva.

O projeto também prevê que os tutores sejam responsabilizados pelo comportamento dos gatos, apesar de este tipo de pet ser conhecidos por passear na vizinhança onde vivem. Neste sentido, os donos devem garantir que os felinos não incomodem os demais moradores com gritos e choro. Entre as medidas sugeridas está o confinamento de gatas no cio.

Ainda conforme o projeto, cerca de 2000 quenianos morrem por ano em decorrência de raiva causada por mordidas de cães os gatos.


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Protestos

A criação da “imposto sobre gatos” surge pouco mais de um mês após protestos que causaram mortes e feridos na capital do país. A insatisfação da população foi motivada por um projeto-lei que previa a criação uma série de novos impostos para produtos cotidianos, como carros particulares, pão e produtos menstruais.

Embora os manifestantes exigissem que o projeto fosse completamente rejeitado, o governo queniano se comprometeu a retirar apenas parte das medidas.

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