Alexandre de Moraes autoriza relator da CPMI do INSS a visitar Bolsonaro em prisão domiciliar

Ministro do STF também liberou outras visitas entre os dias 28 e 31 de outubro, mas negou pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou o relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), a visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar. O encontro está marcado para o dia 29 de outubro.


Moraes define regras para visitas a Bolsonaro

Na mesma decisão, Moraes liberou outras visitas entre os dias 28 e 31 de outubro, incluindo o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Oliveira, o bispo Rodovalho e o senador Rogério Marinho (PL-RN).

Essas visitas serão realizadas mediante controle da Polícia Federal, que deve registrar horários, identificar os visitantes e garantir que não haja uso de celulares ou gravações não autorizadas durante os encontros.


Pedido de Valdemar Costa Neto foi negado

O ministro, porém, negou o pedido de visita feito por Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL). A decisão se baseia no fato de que o STF reabriu recentemente uma investigação contra Valdemar, que apura suposta organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Com isso, o político não poderá visitar Bolsonaro até que haja uma nova deliberação judicial sobre o caso.


Contexto da prisão de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde setembro, após decisão de Moraes no âmbito das investigações sobre atos antidemocráticos e suposta tentativa de golpe de Estado.

A medida restringe visitas e comunicações externas, além de monitorar o uso de dispositivos eletrônicos. Moraes justificou a decisão como necessária para garantir a integridade das investigações e evitar articulações políticas indevidas.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.