Debate?

“Aspirador de pó”, “psicopata”: Boulos e Marçal trocam acusações e quase saem no tapa em debate

Confronto entre candidatos quase resulta em agressão física em São Paulo.

Boulos e Marçal trocam acusações em debate tenso
Boulos e Marçal trocam acusações em debate tenso - Foto: Reprodução

São Paulo – O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), realizado nesta quarta-feira (14), foi marcado por momentos de alta tensão. Acusações pessoais, referências a passados criminais e insultos quase levaram a um confronto físico entre os dois políticos.

Resumo da Notícia

  • Tensão no Debate: Boulos e Marçal protagonizaram um debate acirrado, que quase terminou em agressão física.
  • Confronto Direto: Durante a discussão, Boulos mencionou a condenação de Marçal por furto, enquanto Marçal relembrou prisões de Boulos no MTST.
  • Incidente com Carteira de Trabalho: Marçal sacou uma carteira de trabalho, gerando mais tensão, que culminou em Boulos dando um tapa no objeto.
  • Provocações e Insultos: Troca de insultos incluiu acusações de corrupção e comparações depreciativas entre os candidatos.

Confronto Quase Físico Entre Boulos e Marçal

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O debate promovido pelo Estadão, Terra e Universidade Faap entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal foi marcado por uma intensa troca de acusações e insultos. O ponto mais crítico do debate ocorreu quando Boulos citou uma condenação criminal de Marçal por furto qualificado aos 18 anos, referindo-se a seu envolvimento em golpes cibernéticos. Em resposta, Marçal relembrou as prisões de Boulos durante sua militância no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

A tensão subiu ainda mais quando Marçal, ao fim da rodada de perguntas, sacou uma carteira de trabalho do bolso, afirmando que iria “exorcizar” Boulos. Inicialmente, Boulos ignorou a provocação, mas o clima esquentou quando, após retornarem aos seus lugares no palco, Boulos deu um tapa na carteira que estava nas mãos de Marçal.

Antes desse incidente, Boulos já havia comparado Marçal ao polêmico Padre Kelmon, provocando reações de Marçal, que afirmou que Boulos “nunca trabalhou na vida”. A resposta de Boulos foi uma lista de suas atividades como professor, ao mesmo tempo em que ironizava a ocupação anterior de Marçal como “coach”.


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Marçal não ficou atrás nas provocações, chamando Boulos de “o maior aspirador de pó de São Paulo” e alegando que ele apoia a corrupção e o Hamas. Em um contra-ataque, Boulos afirmou estar em dúvida se Marçal era “mau caráter ou psicopata”.

Confusão no Intervalo e Tensão Entre Campanhas

Além da troca de farpas entre Boulos e Marçal, o intervalo do debate também foi marcado por confusão. As campanhas de Ricardo Nunes (MDB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) se desentenderam devido ao comportamento da plateia e à organização dos assentos. A organização do evento, após o incidente, solicitou que os jornalistas não fizessem mais imagens do auditório.

Perguntas Frequentes sobre o Debate entre Boulos e Marçal

O que gerou a tensão entre Boulos e Marçal? A tensão foi causada por uma série de acusações pessoais e provocações, que culminaram quase em agressão física.

Quais foram as principais acusações trocadas? Boulos mencionou a condenação de Marçal por furto, enquanto Marçal relembrou prisões de Boulos no MTST e fez acusações sem provas.

Houve agressão física? Embora não tenha ocorrido agressão física, Boulos deu um tapa na carteira de trabalho que Marçal segurava, gerando mais tensão.

O que aconteceu durante o intervalo? Durante o intervalo, houve confusão entre as campanhas de outros candidatos, devido ao comportamento da plateia e à organização dos assentos.

Qual foi a reação do público? A organização do evento pediu aos jornalistas que evitassem fazer imagens do auditório após as confusões.