Brasília — Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou uma campanha de ameaças contra a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) após um vídeo da parlamentar atingir 50 milhões de visualizações.
No conteúdo, Erika desmentiu as acusações feitas pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre uma suposta “taxa no Pix”.
As ameaças foram publicadas no X, antiga plataforma Twitter, onde um perfil sugeriu a contratação de um pistoleiro para realizar um “projeto Ronnie Lessa 2.0”, em referência ao ex-policial acusado pelo assassinato de Marielle Franco. O perfil saiu do ar na manhã do domingo (19).
Campanha de desinformação
No vídeo viral, Erika Hilton rebateu a alegação de que o governo Lula (PT) planejava uma taxção no Pix. Ela esclareceu que a ideia foi proposta originalmente pelo ex-ministro Paulo Guedes, durante o governo Bolsonaro. A gravação destacou como a extrema direita utiliza manipulações para desinformar.
A deputada alertou que esses ataques representam um perigo à segurança dos parlamentares eleitos e pediu medidas urgentes contra discursos de ódio e fake news.
Ameaças e segurança parlamentar
Erika denunciou as ameaças como um ataque à democracia. Seus apoiadores solicitaram à Polícia Federal que investigue os responsáveis e assegure a proteção da deputada.
Em declaração, Erika reforçou a necessidade de regulamentar as redes sociais: “A verdade e a informação organizada podem frear aqueles que odeiam o povo e a democracia”.
Entenda o caso das ameaças contra Erika Hilton
- Motivação: Vídeo de Erika desmentindo Nikolas Ferreira.
- Ameaças: Sugerem um plano semelhante ao assassinato de Marielle Franco.
- Reação: Erika pede investigação da PF e regulamentação das redes sociais.
- Contexto político: Manipulação de fatos para desinformar e ameaçar parlamentares.