Refúgio político

Bolsonaristas foragidos buscam refúgio político na Argentina

Condenados por tentativa de golpe alegam vandalismo

Atos golpistas do 8/1. Foto: Divulgação
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Buenos Aires – Sete bolsonaristas condenados por tentativa de golpe no Brasil iniciaram o processo para obter status de refugiado político na Argentina. Entre eles estão Ângelo Sotero, Gilberto Ackermann e Raquel de Souza Lopes. A solicitação foi feita ao Ministério do Interior argentino.

O que você precisa saber

  • Sete bolsonaristas pediram refúgio político na Argentina.
  • Alegam que sua participação no ataque ao governo brasileiro foi vandalismo.
  • A lista dos indivíduos foi enviada pela embaixada brasileira ao Ministério das Relações Exteriores argentino.
  • A Argentina não tem prazo para decidir sobre o pedido de refúgio.

Pedido de Refúgio

Os sete indivíduos, incluindo Luiz Fernandes Venâncio, Rosana Maciel Gomes e Daniel Luciano Bressan, apresentaram seus pedidos à Comissão Nacional para Refugiados da Argentina entre 5 e 21 de maio. Eles chegaram ao país após fugirem do Brasil, onde são procurados pelas autoridades por suas conexões com a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando participaram da invasão das sedes dos Três Poderes.

Contexto da Situação

A lista desses indivíduos foi entregue pela embaixada brasileira ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina, que aguarda resposta oficial sobre sua identidade e status. A Argentina, sob o governo de Javier Milei, enfrenta uma situação diplomática delicada, sem prazo estipulado para decidir sobre os pedidos de refúgio.

Relação com o Bolsonarismo

A situação se complica devido à relação do governo argentino com o bolsonarismo. O grupo espera que Milei ofereça proteção aos fugitivos. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal do Brasil tem realizado operações para capturar 209 indivíduos acusados de violar medidas cautelares judiciais, incluindo a retirada de tornozeleiras eletrônicas e fugas para o exterior.