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Bolsonaro enfraquecido e Marçal sem agregar: Ato na Paulista tem flopou e teve baixa adesão

Manifestação contra o ministro do STF Alexandre de Moraes reúne público menor do que o esperado.

Ato bolsonarista na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Ato bolsonarista na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/TV Globo)

São Paulo – O ato bolsonarista organizado neste sábado (7) na Avenida Paulista teve baixa adesão, com manifestantes ocupando apenas alguns quarteirões. O evento, liderado pelo pastor Silas Malafaia, visava protestar contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e incluiu ataques ao presidente Lula. A concentração foi menor do que a prevista, destacando-se pelas críticas ao STF e apelos aos EUA e ao bilionário Elon Musk, dono da rede social X, banida do país após descumprimento de decisões judiciais.


Resumo do ato bolsonarista

  • A manifestação na Avenida Paulista reuniu um público menor do que o esperado.
  • Os ataques focaram no ministro Alexandre de Moraes, com críticas a suas decisões judiciais.
  • Silas Malafaia, pastor evangélico, organizou o evento e conduziu orações durante o ato.
  • Houve pedidos de intervenção dos Estados Unidos e apoio ao bilionário Elon Musk.
  • Imagens de drones mostraram que o público se concentrou em apenas alguns quarteirões da avenida.

Baixa adesão surpreende organizadores

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O ato promovido por Silas Malafaia foi marcado pela pouca participação. Segundo informações do UOL, a expectativa de uma grande mobilização não se concretizou, e os manifestantes ocuparam uma área limitada da Avenida Paulista. O movimento, comparado a protestos anteriores, especialmente o de fevereiro deste ano, foi bem menor.

Imagens capturadas por drones evidenciam a baixa adesão. O protesto, inicialmente previsto como uma grande demonstração de força contra o STF, acabou sendo reduzido em escala e impacto, com muitos espaços vazios na avenida.


Críticas ao STF e apelos a Elon Musk

Durante o evento, os participantes criticaram severamente o ministro Alexandre de Moraes pelas decisões judiciais relacionadas aos atos golpistas de 2023 e ao bloqueio da rede social X, controlada por Elon Musk. O bilionário norte-americano, que já havia se posicionado contra o bloqueio, foi mencionado diversas vezes como símbolo de resistência à “censura” imposta por Moraes.

Além disso, o ato incluiu discursos pedindo intervenção estrangeira dos Estados Unidos nos assuntos brasileiros, com manifestantes apelando para que Musk e o governo norte-americano “intervenham” contra o que consideram uma “tirania” do STF.


Pedidos de oração e ataques a Lula

O pastor Silas Malafaia, um dos líderes religiosos mais influentes no campo bolsonarista, conduziu momentos de oração durante a manifestação. Ele pediu que os fiéis orassem para que a “justiça de Deus” fosse feita contra Moraes e também fez apelos direcionados ao governo brasileiro, exigindo mudanças no cenário político.

Em seus discursos, Malafaia e outros líderes criticaram duramente o presidente Lula, chamando-o de “incompetente” e acusando seu governo de minar os princípios democráticos do Brasil.


Perguntas frequentes sobre a manifestação bolsonarista

Por que o ato foi realizado na Avenida Paulista?
A manifestação foi organizada para protestar contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é alvo de críticas de apoiadores de Bolsonaro.

Qual foi o foco principal das críticas dos manifestantes?
Os ataques focaram no ministro Alexandre de Moraes e suas decisões, como o bloqueio da rede social X, além de críticas ao presidente Lula.

Quantas pessoas participaram da manifestação?
A estimativa é de que a adesão tenha sido baixa, ocupando apenas alguns quarteirões da Avenida Paulista.