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Conib acusa Gleisi de preconceito e antissemitismo

Presidente do PT rebate acusação e diz que entidade não tolera críticas a Israel

Gleisi Hoffmann (PT-PR) - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Gleisi Hoffmann (PT-PR) - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A presidente nacional do PT e deputada Gleisi Hoffmann foi acusada de preconceito e antissemitismo pela Conib (Confederação Israelita do Brasil). A entidade afirma que Gleisi fez uma afirmação preconceituosa ao dizer que a Conib não tolera críticas ao governo de Israel.

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O que você precisa saber:

  • A Conib acusa Gleisi de preconceito e antissemitismo.
  • A acusação foi feita após Gleisi defender o jornalista Breno Altman, alvo de ação da Conib na Justiça.
  • Gleisi nega as acusações e diz que a Conib não tolera críticas ao governo de Israel.

A Conib afirmou que a afirmação de Gleisi de que a entidade não tolera críticas ao governo de Israel é uma “afirmação preconceituosa em relação à CONIB, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação”.

Gleisi rebateu a acusação dizendo que ela é “a prova de que esta entidade não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel, venham de onde vierem”. Ela também disse que nunca fez nem estimulou declarações ou atitudes antissemitas, pois respeita todos os povos e religiões.

A deputada afirma que suas críticas são ao “massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia”. “Há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio”, prossegue.

Gleisi repete que o jornalista está sendo “perseguido” por criticar manifestações da Conib e diz que não vai se calar diante da pressão da entidade.