O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em licença parlamentar e radicado nos Estados Unidos, revelou estar insatisfeito com a falta de apoio financeiro do PL e acusou o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, de favorecer Michelle Bolsonaro por considerá-la “controlável”. As declarações foram relatadas pela revista Piauí.
“Tem pessoas que me ajudam”
Eduardo justificou sua permanência no exterior afirmando que vive de rendas passivas e doações. “Aqui eu não posso ter renda ativa, mas passiva, sim. Tem pessoas que me ajudam, mas não sou obrigado a falar disso. Não é dinheiro público”, afirmou.
Atritos com o partido
Segundo a reportagem, o parlamentar pediu a Valdemar uma estrutura de trabalho nos EUA — incluindo advogado, secretária e sala comercial —, mas não foi atendido. Reclamou que o partido banca jatos para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) “rodar pelo Brasil”, enquanto ele não recebe recursos para sua atuação internacional.
Inveja de Michelle e Nikolas
Eduardo comparou sua situação à da ex-primeira-dama, alegando que Michelle teria custo mensal de cerca de R$ 800 mil em salários de equipe e viagens. “O problema não é ela receber isso. A Michelle é uma pessoa boa comigo. A pergunta que eu faço é: será que o partido não vê que o que eu faço aqui é muito mais relevante?”, disse.
Na sequência, afirmou que a escolha de Valdemar por privilegiar Michelle se explica pela relação de controle: “o presidente do PL pode controlá-la”.

			
		
		
		
		
		
		
		
		
                               
                             
		
		
		
		
		
		
		
		