O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o irmão do presidente Lula, Frei Chico, não é investigado no caso das fraudes envolvendo descontos em pagamentos de aposentados do INSS. A declaração foi dada durante entrevista ao ICL, em resposta à jornalista Heloísa Villela.
Rodrigues destacou que o Sindnapi, entidade da qual Frei Chico é vice-presidente, não foi alvo de buscas ou medidas cautelares. Segundo ele, nem a instituição nem seus dirigentes sofreram qualquer tipo de ação por parte da PF.
Diretor da PF esclarece posição de Frei Chico
Durante a entrevista, Heloísa Villela perguntou se o Sindnapi estava na mira da investigação. Andrei Rodrigues respondeu de forma direta: “O irmão do presidente Lula não é alvo da operação, não é investigado na operação”.
O diretor explicou que diversas associações e dirigentes sofreram ações como buscas e apreensões. Contudo, o Sindnapi não se enquadrou entre essas entidades. Portanto, nenhuma pessoa física ligada ao sindicato foi investigada.
Presidente do Sindnapi reforça isenção
Em outro momento, o presidente do Sindnapi, Milton Cavalo, falou ao programa Fórum Onze e Meia. Segundo ele, a entidade não recebeu intimações e não foi alvo de busca em nenhuma de suas 80 sedes espalhadas pelo Brasil.
“Não foi apreendido qualquer tipo de material nosso. Então, não podemos dizer que fomos alvo de uma operação da Polícia Federal”, disse Milton Cavalo.
Importância de diferenciar entidades
Além disso, Milton Cavalo reforçou a necessidade de separar quem atua de forma séria de quem pratica fraudes. “Nós temos que aproveitar o momento, inclusive, para realmente ver quem é aquele que realmente tem estrutura, que faz um trabalho, que tem uma história em prol dos aposentados”, destacou o presidente.
Contexto da fraude no INSS
A operação contra descontos irregulares no INSS atingiu várias associações. No entanto, como explicou Andrei Rodrigues, o Sindnapi ficou de fora da lista de entidades investigadas.
Até o momento, a maioria das organizações sob suspeita surgiu durante os governos Temer e Bolsonaro, segundo levantamentos paralelos sobre o caso.
