Rio de Janeiro — João Carlos da Silva, de 20 anos, frentista no Rio de Janeiro, decidiu tatuar o nome “Bolsonaro” na testa durante as eleições de 2022, acreditando que o ato lhe traria fama nas redes sociais. As informações são do UOL
A aposta feita com amigos acabou virando um pesadelo. Três anos depois, ele revelou que gastou cerca de R$ 4 mil para remover a tatuagem.
Segundo João, tudo começou em um estúdio de tatuagem de um amigo. “Ele me desafiou a tatuar o nome do Bolsonaro na testa em troca de R$ 1 mil. Fiz isso por seguidores, achando que ia ficar famoso, mas o vídeo nem deu certo”, contou. O tatuador esqueceu de marcar os perfis dos dois no vídeo, frustrando a tentativa de viralizar.
A repercussão negativa foi imediata. O vídeo circulou nas redes e chegou a celebridades como o ator Bruno Gagliasso, que ironizou a decisão. Anos depois, João e Gagliasso se reencontraram por acaso em um posto de gasolina. “Ele me reconheceu, riu da situação e pediu uma foto. Foi gente boa comigo”, relatou o frentista.
A remoção da tatuagem levou entre 15 e 20 sessões de laser e durou oito meses. O tratamento só foi possível após uma vaquinha feita por amigos. “Conseguimos juntar R$ 2,7 mil. O resto paguei do meu bolso. Foi caro, mas valeu a pena pra me livrar disso”, disse João.
O tatuador, identificado apenas como Leandro, afirmou que o desafio era apenas uma brincadeira. “Prometi R$ 1 mil pra ele tirar depois, mas o valor não cobriu o custo. A ideia era zoar, não apoiar ninguém”, explicou.
João reforça que não é bolsonarista e que o gesto foi apenas uma tentativa de aparecer. “Me arrependi no mesmo dia, mas nunca tive vergonha de sair de casa. Fiz uma besteira e aprendi com ela. Agora quero ser reconhecido por coisa boa”, declarou.
Atualmente, o jovem segue trabalhando como frentista e diz que ainda sonha em se tornar influenciador — desta vez, sem tatuagens no rosto.
