O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ofereceu apoio institucional e jurídico aos deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, ambos do PL do Rio de Janeiro, após os dois se tornarem alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga desvio de recursos da cota parlamentar.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ofereceu apoio institucional aos deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy (PL-RJ) após os dois serem alvos da Operação Galho Fraco, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (19). A investigação apura um esquema de desvio de recursos da cota parlamentar, com uso de despesas consideradas inexistentes ou irregulares.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, a iniciativa de Motta ocorreu logo após a divulgação das primeiras informações sobre a operação. O presidente da Câmara entrou em contato telefônico com o primeiro vice-presidente da Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ), para tratar do caso.
De acordo com Altineu, Hugo Motta afirmou que colocaria o setor jurídico da Câmara à disposição dos parlamentares investigados.
“Ele falou que ia colocar o jurídico da Câmara para falar com os deputados”, relatou Altineu.
Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos em endereços ligados aos parlamentares e a pessoas próximas aos seus gabinetes. Sóstenes ocupa atualmente o cargo de líder do PL na Câmara, posição estratégica dentro da bancada bolsonarista.
Durante as diligências, a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 430 mil em dinheiro vivo em um dos endereços associados a Sóstenes Cavalcante. Até o momento, o deputado não apresentou explicações públicas sobre a origem dos recursos encontrados.
A Operação Galho Fraco investiga um esquema que teria utilizado dinheiro público para cobrir despesas inexistentes ou irregulares, com indícios de participação de assessores parlamentares e possível benefício direto aos deputados.
Apesar do oferecimento de apoio jurídico, Hugo Motta não se manifestou publicamente sobre o caso nem comentou a atuação da Polícia Federal ou os desdobramentos da investigação.
