Brasília – O presidente Lula anunciou iniciativas para combater a alta nos preços dos alimentos no Brasil. Ele afirmou que pretende reunir produtores, atacadistas e donos de supermercados para discutir soluções que tornem a comida mais acessível à população.
O anúncio foi feito em um vídeo divulgado pela primeira-dama, Janja, enquanto Lula caminhava na horta da Granja do Torto, em Brasília.
A inflação de 2024, que fechou em 4,83%, superou a meta estipulada pelo governo, com o setor de alimentos liderando a alta nos custos.
O presidente destacou que as reuniões buscarão propostas viáveis para estabilizar os preços sem comprometer a produção.
Encontros com setores estratégicos
Lula enfatizou a importância de um diálogo direto com os principais agentes da cadeia de produção. Segundo ele, o objetivo é criar estratégias que equilibrem os preços, atendendo tanto aos consumidores quanto aos produtores.
“Estamos discutindo e vamos realizar muitas reuniões com atacadistas, donos de supermercados e produtores para encontrar uma solução que garanta comida mais barata”, afirmou Lula no vídeo.
Razões para a alta dos alimentos
Especialistas apontam que o aumento nos preços resulta de múltiplos fatores:
- Clima instável: Afetou safras e colheitas.
- Alta do dólar: Elevou os custos de insumos agrícolas.
- Demanda maior: Pressionou ainda mais os valores no mercado interno.
Essas questões têm dificultado o controle da inflação no setor, tornando urgente uma resposta governamental.
Governo descarta tabelamento
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou a possibilidade de tabelar preços como medida contra a inflação. Ele destacou que o governo busca alternativas sustentáveis, combinando estímulos à produção, políticas fiscais e estratégias de mercado.
A intenção é estabilizar os preços sem afetar negativamente a cadeia produtiva. Para isso, as reuniões propostas por Lula terão papel central na formulação de soluções de longo prazo.
Estratégias para o futuro
A alta dos alimentos segue como tema prioritário no governo. As reuniões deverão alinhar os interesses de atacadistas, varejistas e produtores para garantir que a redução dos preços seja sustentável. Lula acredita que o consenso entre as partes poderá evitar medidas mais extremas.
Entenda o impacto da inflação nos alimentos
- Inflação de 2024: Fechou em 4,83%, acima da meta.
- Setor alimentício: Principal responsável pela alta.
- Causas: Clima, dólar valorizado e maior demanda.
- Medidas: Reuniões com supermercados e produtores para buscar soluções.