O atentado ocorreu na praia de Bondi, em Sydney, durante uma celebração religiosa do festival de Hanukkah. Segundo autoridades locais, dois homens, identificados como pai e filho, abriram fogo contra participantes do evento.
Um dos suspeitos morreu no local. O outro foi preso em estado grave.
Nota oficial do Planalto
Em nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou ter recebido a notícia com “profunda consternação” e classificou o episódio como um atentado terrorista.
“É inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes e atentem contra valores de paz, coexistência pacífica e respeito”, declarou.
Solidariedade internacional
O presidente também manifestou solidariedade às vítimas e às autoridades australianas.
“Manifesto a mais sincera solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica, ao governo e ao povo australiano. O Brasil reitera o seu compromisso inabalável com a defesa da vida, da tolerância e da liberdade religiosa”, afirmou.
Vítimas e investigações
Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, além de um cidadão israelense. Dezenas de feridos foram levados a hospitais de Sydney, incluindo policiais que atuaram na ocorrência.
O comissário da polícia de Nova Gales do Sul informou que as investigações seguem em andamento para apurar a motivação do ataque e a possível participação de outros envolvidos.
Reação da comunidade judaica
Embora o governo australiano ainda não tenha confirmado oficialmente que o ataque teve como alvo direto a comunidade judaica, representantes da Associação Judaica da Austrália classificaram o episódio como uma tragédia previsível diante do aumento recente de episódios de violência e intolerância.

