O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, durante discurso em Minas Gerais, as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que não tem medo de suas ameaças. O evento marcou a inauguração do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex e o anúncio de contratações pela Stellantis. Lula destacou sua postura de não se intimidar com “cara feia” e afirmou que governará com respeito.
Ao abordar a economia brasileira, o presidente garantiu que a inflação diminuirá e que o país continuará gerando empregos. Ele também mencionou as políticas tributária e econômica adotadas, ressaltando que elas beneficiarão toda a população brasileira.
Crítica a Trump e a Política Internacional
Em seu discurso, Lula fez uma referência direta a Trump, afirmando que “não adianta o Trump ficar gritando de lá”. O presidente brasileiro afirmou ter aprendido a não temer ataques e defendeu a necessidade de um tratamento respeitoso nas relações internacionais. Essa crítica vem após as medidas de Trump, como as tarifas de importação sobre aço e etanol, que não são bem vistas pelo governo de Lula.
Lula também se recordou da postura histórica do Brasil em relação aos Estados Unidos, destacando que o Brasil tem um superávit comercial com o país norte-americano. Ele enfatizou que, caso as tarifas de importação de aço e alumínio sejam mantidas, o Brasil tomará medidas retaliatórias, incluindo possíveis taxações em produtos importados dos Estados Unidos.
O Futuro da Economia Brasileira
Em seu discurso, Lula também se comprometeu a continuar gerando empregos e afirmou que a inflação no Brasil irá cair. “Eu quero dizer para vocês em alto e bom som: podem ter certeza, a economia brasileira vai continuar crescendo”, disse. O presidente destacou que a reforma tributária implantada é a maior já feita no país e que trará benefícios para todos os brasileiros.
O Impacto da Inflação
No cenário econômico, a inflação da cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apresentou uma aceleração de 0,79% na primeira quadrissemana de março, comparado aos 0,51% registrados no mês de fevereiro, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
