São Paulo – Em comemoração aos seus 40 anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) prepara um ambicioso projeto para as eleições municipais deste ano: lançar 700 candidaturas a prefeitos e vereadores. Este movimento surge após o sucesso nas eleições de 2022, quando o MST elegeu quatro deputados estaduais e dois federais pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
O que você precisa saber
1. Projeto de Candidaturas: O MST planeja lançar 700 candidatos a prefeitos e vereadores nas eleições municipais deste ano. Este movimento busca ampliar a influência política do MST em nível local.
2. Apoio do PT e do Presidente Lula: O projeto conta com apoio logístico e financeiro do PT, além do endosso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Coordenadores do MST foram nomeados para cargos importantes no governo.
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3. Treinamento de Militantes: Em julho, militantes do MST participaram de um encontro na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), onde receberam instruções sobre campanhas eleitorais.
4. Contexto Legal e Político: A investida do MST ocorre em um momento em que legislações contra invasões de terras estão sendo aprovadas no Congresso Nacional e em alguns estados, como o Rio Grande do Sul.
Detalhes do Projeto
Apoio e Logística
O MST recebe robusto apoio logístico e financeiro do PT, essencial para a execução do projeto. Este suporte inclui a nomeação de coordenadores do movimento para cargos importantes no governo, como a Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Treinamento de Militantes
No dia 11 de julho, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o marqueteiro de Lula, Sidônio Palmeira, participaram de um encontro com centenas de militantes do MST na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). Durante o encontro, os militantes receberam treinamento sobre como pedir votos, técnicas para se aproximar dos eleitores e a postura adequada a ser adotada durante a campanha.
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Reunião com Lula
Na sexta-feira, 19 de julho, Lula se reuniu em São Paulo com lideranças do MST e outros movimentos populares, reforçando o apoio às candidaturas. Este encontro é parte da estratégia do PT de consolidar a base de apoio nas eleições municipais.
Contexto Legal
A investida do MST ocorre em um momento em que o Congresso Nacional e alguns estados estão aprovando legislações para conter as invasões de terras promovidas pelo movimento. No Rio Grande do Sul, uma lei estadual foi sancionada para punir os invasores com a perda de programas sociais do estado e impedir que ocupem cargos na administração local. Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei com medidas semelhantes, proibindo invasores de receber benefícios sociais do governo federal e vetando nomeações para cargos públicos.
