São Paulo – O coach e candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, utilizava carros fornecidos por uma quadrilha envolvida em furto de contas bancárias, segundo investigações da Polícia Federal em 2005. A informação foi revelada em reportagem de Vinícius Valfré, do jornal Estado de S. Paulo.
Resumo da Notícia
Em 2005, a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha de furto de contas bancárias em Goiânia (GO). Durante as investigações, descobriu-se que Pablo Marçal estava envolvido, usando carros fornecidos pelo grupo e capturando e-mails de vítimas. Atualmente, um dos ex-integrantes e uma vítima do grupo tentam proteger Marçal dos efeitos negativos do caso, especialmente durante sua campanha eleitoral.
Envolvimento de Marçal
Pablo Marçal alega que sua participação no esquema limitava-se à manutenção de computadores. Ele nega ter se beneficiado financeiramente das atividades da quadrilha. Após um debate eleitoral recente, Marçal declarou que as acusações contra ele são injustas e negou qualquer vantagem com o esquema.
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Defesas e Acusações
Ricardo Cozac, condenado no processo e apontado pela Polícia Federal como “principal cartãozeiro” do esquema, defendeu Marçal publicamente. Cozac, que agora atua como advogado em Goiânia, afirma que as acusações contra Marçal são fruto de manipulação política e midiática. Ele cumpriu quase nove anos de prisão pelo seu papel no esquema de fraudes bancárias.
Perguntas Frequentes sobre o Caso Pablo Marçal
Qual o envolvimento de Pablo Marçal com a quadrilha?
Pablo Marçal utilizou carros fornecidos pela quadrilha e participou da captura de e-mails de vítimas, de acordo com investigações da Polícia Federal.
O que Marçal diz sobre as acusações?
Marçal alega que apenas fazia manutenção de computadores e nega ter obtido vantagens financeiras com o esquema.
Quem defende Pablo Marçal?
Ricardo Cozac, ex-membro da quadrilha, defendeu Marçal, argumentando que as acusações são manipulações políticas e midiáticas.
Quais foram os montantes envolvidos no esquema?
Relatórios de segurança indicaram que os valores retirados das contas bancárias variavam de R$ 95 a R$ 15 mil, o que hoje corresponderia a aproximadamente R$ 270 a R$ 43 mil.
Como essa situação afeta a campanha de Marçal?
As revelações sobre seu passado e envolvimento com a quadrilha podem influenciar negativamente sua imagem e campanha eleitoral.