PF investiga uso de software espião em caso da facada em Bolsonaro em 2018

15 de julho de 2024
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PF investiga uso de software espião em caso da facada em Bolsonaro em 2018 | Diário Carioca
Adélio Bispo, autor da facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Brasília – A Polícia Federal (PF) está investigando o uso do software de monitoramento espião FirstMile em uma investigação paralela sobre o atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018. O relatório da corporação revela a existência de uma “Abin Paralela” durante o governo Bolsonaro.

O que você precisa saber

Software espião: FirstMile foi utilizado em uma investigação paralela.

Operação Adelito: Referência ao autor do atentado, Adélio Bispo.

Investigações em andamento: PF apura desvio institucional e possíveis conexões.

Detalhes do caso

Uso do FirstMile

A Polícia Federal descobriu que o software de monitoramento espião FirstMile foi utilizado em uma operação denominada “Adelito” pelos investigados. Essa operação faz referência a Adélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro. Entre os dias 13 e 27 de abril de 2020, foram realizadas 114 pesquisas no software, com algumas coordenadas registradas na cidade de Juiz de Fora (MG), onde ocorreu o crime.

Investigações Paralelas

O relatório da PF destaca que as diligências de análise estão em andamento para identificar a motivação da possível investigação paralela ao caso Adélio e outras circunstâncias que indiquem desvio institucional. A “Abin Paralela” também investigou possíveis conexões entre Adélio e desafetos de Bolsonaro, como o ex-ministro José Dirceu (PT).

Envolvimento de Ramagem

Segundo o relatório, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Abin, ordenou que o policial federal Marcelo Bormevet analisasse dados relacionados ao caso Adélio em março de 2022. Esse envolvimento aponta para uma investigação aprofundada sobre as conexões do atentado.

JR Vital

JR Vital

JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.

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