Brasília – A Polícia Federal está correndo contra o tempo para finalizar os inquéritos que investigam supostos crimes cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A intenção é encaminhar os relatórios à Procuradoria-Geral da República (PGR) no próximo mês, antes das eleições municipais, para evitar acusações de interferência no processo eleitoral.
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O que você precisa saber:
- Inquéritos em Curso: Cinco investigações no STF envolvendo Jair Bolsonaro.
- Principais Investigações: Milícias digitais, fraude no cartão de vacinação e venda de joias.
- Prazo de Conclusão: Relatórios serão enviados à PGR antes das eleições municipais.
- Decisão do STF: Prorrogação de inquérito das milícias digitais por mais seis meses.
- Cooperação Internacional: FBI colabora com a PF em investigações nos EUA.
Detalhes das Investigações
O ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de pelo menos cinco inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos principais inquéritos, o das milícias digitais, investiga a produção e disseminação de conteúdos que atacam instituições democráticas. Em março, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou o prazo de conclusão desta investigação por mais seis meses.
Investigação sobre Fraude em Cartão de Vacinação
Em março, Bolsonaro e outras 16 pessoas foram indiciadas por crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistemas de informação, relacionados a uma suposta fraude nos dados do Ministério da Saúde sobre a Covid-19. A PGR solicitou mais diligências para esclarecer se os certificados falsos foram usados para entrar e permanecer nos EUA.
Esquema de Joias
Outra investigação envolve a venda de presentes recebidos por Bolsonaro e seus aliados, incluindo joias de alto valor. Recentemente, agentes da PF retornaram dos EUA com depoimentos e documentos que podem acelerar a conclusão dessa apuração. A cooperação com o FBI incluiu diligências em cidades como Miami, Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova York.
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Tentativa de Golpe de Estado
Uma investigação em vias de ser concluída trata da suposta tentativa de golpe de Estado, na qual núcleos teriam disseminado alegações de fraude nas eleições presidenciais de 2022 para legitimar uma intervenção militar. Os investigadores afirmam que Bolsonaro “analisou e alterou uma minuta de decreto” que embasaria essa tentativa.
