Brasília – Ministros do governo Lula marcaram presença no Congresso Nacional neste sábado (1º) usando bonés azuis com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. O gesto surgiu como uma resposta ao boné vermelho “Make America Great Again”, amplamente associado ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e adotado por políticos bolsonaristas no Brasil.
O idealizador da iniciativa, Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, criticou a homenagem feita a um líder estrangeiro. Segundo ele, o acessório representa a defesa da soberania nacional. Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, e outros ministros também aderiram à campanha.
A origem do boné azul
O boné azul foi idealizado por Alexandre Padilha, que se incomodou ao ver parlamentares brasileiros utilizando um acessório em referência a Trump. A frase foi sugerida pelo novo ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira.
Inicialmente, Padilha produziu dez unidades, todas custeadas com seus próprios recursos. Durante transmissão ao vivo, ele enfatizou: “A gente usa o boné do Brasil”, destacando a importância de valorizar a identidade nacional.
Repercussão no Congresso
O acessório ganhou adesão de vários aliados do governo. Randolfe Rodrigues, por exemplo, apareceu com o boné em eventos políticos. Outros ministros, como Carlos Fávaro e Camilo Santana, também foram vistos com a peça.
A estratégia foi interpretada como uma provocação a figuras da oposição, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que recentemente usou o boné vermelho em um evento.
Entenda o caso: a resposta ao boné de Trump
- Ministros do governo Lula usaram bonés azuis no Congresso;
- A frase “O Brasil é dos brasileiros” foi uma resposta ao slogan trumpista;
- Alexandre Padilha financiou a produção inicial dos bonés;
- O gesto simboliza a defesa da soberania nacional;
- A atitude provocou reações entre oposicionistas.