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Silas Malafaia suplica por passaporte e finge coragem diante de Moraes

O pastor bolsonarista Silas Malafaia decidiu transformar desobediência em teatro. Em vídeo divulgado nas redes, implorou para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolva seu passaporte, confiscado durante operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (20).

“Aberração jurídica” ou drama midiático?

Com toda a seriedade de um ator de novela das nove, Malafaia disse:

“Devolva meu passaporte. Isso é uma aberração. Todo o mundo jurídico sabe… que para apreender o passaporte de alguém tem que haver risco iminente de fuga.”

Curiosamente, o pastor estava em Portugal quando o documento foi bloqueado. Mas não se preocupem: ele jura que não fugiria, afinal, quem arriscaria a reputação após quatro anos de denúncias “heroicas” contra Moraes e o STF?

Medo? Jamais…

Entre um ataque e outro, Malafaia questiona se Moraes teria “medo de um pastor” e lembra de seus compromissos internacionais, como se missões globais pudessem justificar a posse de passaporte em plena investigação federal.

Além disso, pediu a devolução de cadernos apreendidos, repletos de “anotações” e “esboços bíblicos”, como se o conteúdo sagrado fosse imune à lei.

“Uma coisa eu não sou: covarde, medroso e fujão. Eu vou estar aqui e vou continuar a falar e a denunciar”, declarou o pastor, num esforço hercúleo para parecer corajoso.

Contexto e investigação

Malafaia também foi proibido de se comunicar com investigados da trama golpista. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que ele atuou como orientador de Bolsonaro na tentativa de atrapalhar o andamento da ação.

Segundo Moraes, há “fortes indícios de participação de Silas Malafaia na empreitada criminosa”, atuando “de forma livre e consciente em conexão com os demais investigados”.

Enquanto o pastor clama por passaporte e exibe drama digno de palco, fica a lição: teatralidade e bravata não substituem responsabilidade legal. O STF segue firme, e o espetáculo de Malafaia revela, mais uma vez, a capacidade de alguns aliados de Bolsonaro transformarem processos judiciais sérios em peça de marketing pessoal.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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