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Traidor do Brasil, Eduardo Bolsonaro diz que pode disputar a presidência, independente do pai

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que pretende disputar a eleição presidencial de 2026, caso seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, seja impedido pela Justiça Eleitoral.

Em entrevista ao Metrópoles, o parlamentar também disse que poderá deixar o PL se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ingressar na sigla.


Eduardo Bolsonaro admite intenção presidencial

Questionado sobre o cenário eleitoral, Eduardo foi direto:

“Se o meu pai não puder se candidatar, eu gostaria de sair candidato [à Presidência]. Se o Tarcísio vier para o PL, o que vai acontecer? Eu não terei espaço, estou no meu terceiro mandato, eu sei como a banda toca, então eu teria que ir para outro partido […] eu não gostaria de sair do PL, mas estou adiantando o meu ímpeto e a minha vontade.”

A fala é o sinal mais explícito até agora da disposição de Eduardo em assumir o protagonismo da extrema direita bolsonarista em 2026.


Estratégia nos EUA chega ao limite

Desde março, Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos, onde articula junto à Casa Branca sanções contra o governo brasileiro.

O movimento, no entanto, tem gerado críticas dentro e fora do PL, especialmente após a revelação de que o deputado pediu oficialmente ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), autorização para manter o mandato em regime de “home office” no exterior.


Resistência dentro do PL

A possível entrada de Tarcísio de Freitas no PL é vista como obstáculo para Eduardo. O governador paulista é considerado um dos nomes mais competitivos do bolsonarismo para 2026 e conta com apoio de Valdemar Costa Neto e da ala pragmática da legenda.

A declaração de Eduardo amplia as tensões internas, em um momento em que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro deve ser confirmada pela Justiça Eleitoral.


O que está em jogo

O movimento de Eduardo Bolsonaro expõe a disputa pela liderança da extrema direita no Brasil pós-Bolsonaro. Com Tarcísio, Michelle Bolsonaro e até governadores como Jorginho Mello (PL-SC) no radar, o deputado tenta garantir protagonismo — mas enfrenta forte rejeição dentro do próprio partido.

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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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