O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a protagonizar um episódio de submissão nesta quarta-feira (20).
Depois da divulgação de áudios apreendidos pela Polícia Federal (PF), nos quais o pastor Silas Malafaia o chama de “babaca” em conversa com Jair Bolsonaro, o parlamentar preferiu silenciar diante da ofensa e publicou um vídeo em defesa do religioso.
Detalhes:
- Eduardo alegou que os áudios fazem parte de mais uma “Fishing Expedition”, acusando a PF de vazar trechos seletivos para desgastar Bolsonaro.
- Em tom de reverência, declarou: “Pastor, ‘tamo’ junto! O senhor está sofrendo os últimos atos desse regime.”
- O deputado também atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro da Justiça, Flávio Dino, tentando minimizar as investigações.
Contexto das investigações:
A publicação de Eduardo ocorreu no mesmo dia em que Malafaia foi alvo de mandado de busca e apreensão no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Os celulares do pastor foram confiscados por ordem do ministro Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga obstrução de Justiça e descumprimento de medidas cautelares por Jair Bolsonaro.
Função de Malafaia:
De acordo com mensagens apreendidas pela PF:
- O pastor orientava Jair Bolsonaro sobre como burlar determinações do Supremo;
- Chegou a sugerir horários para postagens nas redes sociais, mesmo após proibição judicial;
- Em 11 de julho, criticou duramente Eduardo Bolsonaro após as tarifas impostas pelos EUA, chamando-o de “babaca”.
O contraste:
Mesmo exposto e atacado, Eduardo optou por reforçar sua fidelidade política a Malafaia, ignorando a ofensa e reforçando a dependência de sua família em relação ao pastor no tabuleiro da extrema direita.
