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Médicos enfrentam novos desafios nos próximos anos

A medicina está passando por uma transformação sem precedentes. Em meio ao avanço tecnológico, à mudança no perfil populacional e à crescente demanda por qualidade e personalização no atendimento, os médicos enfrentam uma série de desafios que moldarão o futuro da profissão. Nos próximos anos, o exercício da medicina exigirá muito mais do que conhecimento técnico: será preciso adaptar-se a um cenário em constante evolução.

O crescimento recorde do número de médicos no Brasil

Nunca na história o Brasil teve tantos médicos ativos como agora. De acordo com a Demografia Médica CFM – 2024, divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o país conta com 575.930 médicos, um dos maiores contingentes do mundo. A evolução acelerada da categoria levou a uma proporção inédita de 2,81 médicos por mil habitantes, colocando o Brasil à frente de países como Estados Unidos, Japão e China.

Apesar desse avanço, especialistas avaliam com preocupação o ritmo desse crescimento e suas implicações na formação profissional e na qualidade da assistência à população. O número de médicos aumentou oito vezes mais do que o da população em geral entre 1990 e 2024. Enquanto a população brasileira cresceu 42% no período, a categoria médica cresceu, em média, 5% ao ano — um índice cinco vezes superior ao crescimento populacional.

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Esse cenário levanta desafios sobre a distribuição desses profissionais pelo território nacional, a qualidade da formação oferecida por instituições de ensino e a sustentabilidade do mercado de trabalho para novos médicos.

IA substituirá os médicos? O debate sobre o papel da tecnologia na saúde

A inteligência artificial (IA) está transformando a medicina e levantando questionamentos sobre o futuro da profissão. Em recente entrevista ao apresentador Jimmy Fallon, da NBC, o empresário Bill Gates afirmou que, em até dez anos, a IA poderá oferecer o mesmo nível de conhecimento e atendimento prestado por médicos altamente qualificados.

Contudo, especialistas ressaltam que, apesar da crescente sofisticação, a IA não substitui a relação humana no atendimento médico. A presença e a empatia do profissional continuam essenciais na escuta do paciente, no entendimento de suas queixas e na criação de um vínculo terapêutico. A verdadeira revolução da IA na medicina reside na sua capacidade de aliviar os médicos de tarefas repetitivas e burocráticas, permitindo que dediquem mais tempo à humanização do atendimento.

O futuro da medicina parece ser mais a colaboração entre profissionais de saúde e inteligência artificial. A tecnologia funcionará como uma aliada, ampliando a capacidade de diagnóstico e tratamento. Segundo a Dra Julia Broetto, médica e CEO  Hexapp,– software focado em aprimorar a relação entre médico e paciente por meio da tecnologia: “O cuidado médico vai além do diagnóstico e do tratamento, envolve uma conexão pessoal e emocional entre o médico e o paciente. Enquanto a  IA cuida das doenças, os médicos continuarão cuidando dos doentes”.

Como afirma Mario Souza, CTO do Hexapp “a questão central não é simplesmente evitar ser substituído por máquinas, mas aprender a coexistir, colaborar e, mais crucialmente, evoluir junto com elas. À medida que avançamos para esta nova era,  a capacidade de integrar o potencial da IA não é apenas um diferencial, mas uma necessidade.”

O envelhecimento da população e a demanda por uma medicina voltada à longevidade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que, até 2070, os idosos representarão quase 38% da população brasileira, o equivalente a 75,3 milhões de pessoas. Essa transformação demográfica traz implicações profundas para o sistema de saúde. Os idosos tendem a procurar mais os serviços médicos, apresentar quadros mais complexos e demandar internações mais longas.

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, surgem novos e importantes desafios para a medicina. A Medicina Geriátrica e os cuidados paliativos têm papel cada vez mais relevante nesse cenário. Além disso, cresce a busca por serviços especializados, como clínicas de residência para idosos, cuidadores profissionais e modelos de atendimento voltados à promoção da longevidade com qualidade de vida. A medicina preventiva e o acompanhamento contínuo ganham protagonismo nesse novo contexto.

Diante disso, o desafio é duplo: cuidar de uma população que vive mais — e com mais doenças crônicas —, ao mesmo tempo em que se constrói um sistema de saúde sustentável, acessível e humanizado para todas as fases da vida.

Pacientes mais exigentes: o novo perfil de quem busca atendimento médico

Durante muito tempo, a relação entre médico e paciente foi pautada por uma hierarquia implícita, na qual o médico era visto como autoridade inquestionável. Mas isso está mudando.

Os pacientes estão se tornando cada vez mais informados e exigentes em relação aos cuidados médicos. A facilidade de acesso à informação permite que pesquisem sobre suas condições e questionem diagnósticos e tratamentos, exigindo uma postura mais transparente e colaborativa dos profissionais de saúde.

Esse novo cenário demanda médicos mais atualizados, empáticos e com habilidades de comunicação aprimoradas. É necessário saber ouvir, dialogar e, sobretudo, compreender as expectativas do paciente, construindo juntos o plano de cuidado. 

Os pacientes, cada vez mais, enxergam os serviços de saúde como consumidores veem qualquer outro serviço: esperam personalização, agilidade, respeito, empatia, proximidade e conveniência. A experiência do paciente torna-se, assim, um diferencial competitivo para instituições e profissionais, exigindo práticas e processos focados na excelência do atendimento.

Além disso, a digitalização dos dados de saúde e sua interoperabilidade podem criar um ambiente de maior autonomia e protagonismo dos pacientes, transformando-os em parceiros ativos no cuidado com sua saúde. A medicina do futuro será, cada vez mais, uma medicina centrada no paciente — informada, personalizada e humanizada. 

Diante dos desafios que a medicina enfrentará nos próximos anos, soluções tecnológicas podem se tornar grandes aliadas dos profissionais de saúde. Mais informações em https://www.hexapp.com.br/

Médicos enfrentam novos desafios nos próximos anos | Diário Carioca

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