Rio de Janeiro – Um homem tem sido flagrado por câmeras de segurança furtando notebooks em diferentes pontos do Rio de Janeiro, incluindo universidades, escritórios e academias. Ele age de forma discreta, vestindo roupas sociais e fingindo ser cliente ou funcionário dos locais. Na UERJ, um dos computadores levados continha uma pesquisa científica de dois anos, totalmente perdida.
Como o ladrão age
O criminoso utiliza diferentes estratégias para acessar os locais sem levantar suspeitas. Em um stand de vendas de imóveis, ele se passou por corretor e, aproveitando um momento de distração, levou dois notebooks. “Ele fechou o notebook e saiu tranquilamente. Quando percebemos, ficamos chocados”, contou Bruno Deodato, gerente do estabelecimento.
Na clínica médica de Duque de Caxias, ele esperou pacientemente na recepção até que uma mulher se distraísse ao telefone, pegou um computador de um armário e saiu calmamente. Já na UERJ, utilizou um crachá falso para circular pelos corredores e, ao encontrar uma sala do curso de biologia, furtou três notebooks.
Casos registrados em diferentes delegacias
Na última quinta-feira (25), câmeras flagraram o suspeito em uma academia de Niterói. Ele entrou no escritório, retirou um jaleco da mochila para disfarçar e, momentos depois, pegou mais um notebook e saiu sem ser notado.
Os furtos foram registrados em diferentes delegacias, e a Polícia Civil está trocando informações para identificar e capturar o criminoso. Enquanto isso, vítimas reforçam a segurança. “Agora adotamos novas medidas para controlar quem entra no stand. Infelizmente, não dá para evitar completamente, mas podemos minimizar os riscos”, afirmou Deodato.
A série de furtos segue causando prejuízos, principalmente para aqueles que perderam materiais de trabalho e pesquisas acadêmicas. A polícia continua analisando as imagens de segurança para identificar o suspeito antes que novos crimes ocorram.
Entenda o caso: furtos de notebooks no Rio
- O criminoso usa roupas sociais para se misturar ao ambiente.
- Ele finge ser cliente, corretor ou funcionário para acessar os locais.
- Câmeras registraram furtos em escritórios, clínicas, academias e universidades.
- Na UERJ, levou um notebook com pesquisa acadêmica de dois anos.
- O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.