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TJRJ Decide Manter Prisão Preventiva de Monique Medeiros, Mãe de Henry Borel

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reafirma prisão de Monique, acusada de envolvimento na morte do filho em 2021
25 de março de 2025
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Monique Medeiros - © Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo
Monique Medeiros - © Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Rio de Janeiro – A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, morto em 2021. A decisão foi tomada após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que o colegiado reavaliasse a medida cautelar. Monique é acusada de participar da morte do filho, na época com apenas 4 anos de idade.

A defesa de Monique argumentou que a reavaliação da prisão preventiva deveria ser realizada pelo juiz de primeira instância. Contudo, o TJRJ esclareceu que, conforme o Código de Processo Penal, a revisão da prisão preventiva deve ser feita pelo mesmo órgão que a decretou, ou seja, pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal. Com isso, a prisão de Monique continua no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, onde está detida desde abril de 2021.

A Acusação de Homicídio Qualificado

Monique e o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica. Ambos são acusados de cometer o assassinato de Henry Borel, que morreu em março de 2021, além de tentarem atrapalhar as investigações e ameaçarem testemunhas.

No julgamento, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do processo, destacou que a manutenção da prisão de Monique é essencial para garantir a ordem pública, o andamento da instrução processual e a aplicação da pena. Ele ainda solicitou que as alegações de agressões sofridas por Monique dentro do presídio fossem enviadas ao procurador-geral de Justiça e à 2ª vice-presidência do TJRJ para apuração.

A Revisão da Prisão Preventiva

O tribunal reavaliou a necessidade da prisão preventiva de Monique Medeiros após decisão do ministro Gilmar Mendes. A defesa de Monique argumentava que a decisão deveria ser tomada pelo juiz de primeira instância, mas o TJRJ reafirmou sua competência para julgar o caso. O relator considerou que a prisão continua sendo necessária para garantir o cumprimento da lei e evitar que a acusada interfira no processo.


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Condições no Presídio

O relator também solicitou a apuração das condições em que Monique está detida. Ela relatou agressões no Instituto Penal Talavera Bruce, e essas informações serão agora analisadas pelas autoridades competentes.

Entenda o Caso

  • Monique Medeiros é acusada de envolvimento na morte de seu filho Henry Borel em março de 2021.
  • Ela e Jairo Souza dos Santos Júnior foram denunciados por homicídio qualificado, tortura, fraude processual, entre outras acusações.
  • A 7ª Câmara Criminal do TJRJ decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva de Monique.
  • Gilmar Mendes, do STF, determinou que o TJRJ reavaliase a necessidade da prisão, mas o tribunal decidiu mantê-la.
  • O relator do caso, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, afirmou que a manutenção da prisão é essencial para o andamento da ação penal.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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