Lombok, Indonésia, 22 de junho de 2025 – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está intensificando esforços para localizar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desaparecida desde sábado (21) durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
De acordo com o deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), o governo brasileiro acompanha o caso de perto. “O Itamaraty está insistindo para que esse resgate ocorra o mais rápido possível, dentro das condições técnicas e seguras disponíveis. Trata-se de uma área de difícil acesso, mas todos os recursos estão sendo mobilizados”, afirmou o parlamentar após contato direto com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Juliana realizava um mochilão pela Ásia quando sofreu o acidente na trilha que leva ao topo do Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. A trilha, conhecida pela alta dificuldade, exige preparo físico e resistência.
Segundo informações apuradas, durante a madrugada de sábado (21) – ainda sexta-feira à noite no horário de Brasília – Juliana apresentou sinais de exaustão. O guia do grupo orientou que ela permanecesse descansando, enquanto acompanhava outros cinco turistas até o cume. Na volta, Juliana já não estava mais no local combinado.
O mesmo guia relatou ter avistado uma luz, possivelmente uma lanterna, cerca de 200 metros abaixo, em um penhasco. A partir daí, as buscas começaram, mas foram severamente impactadas pelas condições climáticas adversas.
Na manhã deste domingo (22), as operações de resgate precisaram ser temporariamente suspensas devido ao mau tempo e ao terreno extremamente íngreme da região. As equipes locais informaram que, para que um helicóptero pudesse ser utilizado, seria necessário primeiro localizar a vítima e removê-la manualmente até um ponto seguro – o que até agora não foi possível.
O Diário Carioca apurou que o governo brasileiro está em contato constante com as autoridades da Indonésia e acompanha cada etapa das buscas. Fontes diplomáticas reforçam que os desafios são significativos devido à geografia hostil da região e às restrições climáticas.
A mobilização também ganhou força nas redes sociais. Famosos, amigos e anônimos estão se unindo na campanha pela visibilidade do caso.
Mobilização nas Redes Aumenta Pressão pelo Resgate
A situação de Juliana mobilizou personalidades e usuários das redes. A apresentadora e humorista Tatá Werneck publicou um apelo pedindo que seus seguidores compartilhassem informações para aumentar a pressão por respostas.
“Vocês sabem como fazer barulho. Postem, compartilhem, vamos ajudar no resgate da Juliana”, escreveu Tatá em seus perfis.
A campanha busca acelerar a atuação das autoridades locais e internacionais, além de reforçar a rede de apoio à família da jovem brasileira.

O Carioca Esclarece
O vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, tem 3.726 metros de altitude. Suas trilhas são consideradas de alta dificuldade e exigem preparo físico e acompanhamento de guias credenciados.
FAQ – Perguntas Frequentes
Por que o resgate de Juliana é tão difícil?
O terreno é extremamente íngreme, com penhascos e áreas de difícil acesso. Além disso, as condições climáticas na região frequentemente impedem o uso de helicópteros.
O que o governo brasileiro está fazendo?
O Itamaraty está em contato direto com as autoridades indonésias e acompanha de perto as operações de busca e resgate, oferecendo todo o suporte diplomático possível.
Como posso ajudar na mobilização?
Compartilhando informações nas redes sociais, utilizando hashtags e marcando perfis que possam amplificar a campanha, como o @resgatejulianamarins.
