A Corregedoria da Polícia Militar prendeu cinco agentes do Batalhão de Choque nesta sexta-feira (28) por crimes durante a megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, ação mais letal da história do Rio com 122 mortos. A operação interna cumpriu dez mandados de busca e apreensão, intensificando demandas por federalização das investigações.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Alerj, presidida pela deputada Dani Monteiro, monitora o caso desde 28 de outubro. Imagens de câmeras corporais revelam furto de fuzil para revenda a criminosos, além de mais da metade dos dispositivos inoperantes. Essas falhas comprometem transparência e controle externo policial.

Dani Monteiro destacou violações graves identificadas logo após a incursão. A comissão coletou relatos de famílias e preservou provas, apresentadas ao ministro Alexandre de Moraes na ADPF das Favelas. A federalização surge como solução para corrigir falhas estruturais do Estado.
A investigação da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar baseia-se em câmeras operacionais portáteis. Dez policiais do Choque seguem sob apuração por crimes militares em serviço. Moradores de favelas demandam políticas que priorizem vidas locais com igual dignidade.
Violações identificadas na megaoperação
| Irregularidade | Detalhes |
|---|---|
| Furto de fuzil | Arma revendida a criminosos |
| Câmeras corporais | Mais de 50% inoperantes |
| Prisões internas | 5 agentes do Batalhão de Choque |
| Mortes na operação | 122, incluindo 5 policiais |
| Buscas e apreensões | 10 mandados cumpridos |
O STF pode acelerar federalização via ADPF, com financiamento cívico para ouvidorias independentes. Modelos internacionais de policiamento comunitário guiam transição para segurança democrática. Povos periféricos lideram agenda por direitos integrais.
