A cantora Ana Castela preocupou os fãs ao aparecer com um dos olhos inchado e avermelhado e, pouco depois, revelar que foi diagnosticada com conjuntivite. O caso rapidamente viralizou.
Segundo o Dr. Hallim Féres Neto, oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Diretor da Prisma Visão, o quadro é mais comum do que se imagina e pode ter origens distintas, cada uma exigindo atenção específica.
“Olhos vermelhos ou inchados, secreção, coceira e a sensação de areia nos olhos são sinais clássicos de conjuntivite. Mas, a origem pode ser viral, bacteriana ou alérgica, e cada uma delas pede um tipo de cuidado e, em alguns casos, medicação específica”, explica o especialista.
Ainda que muita gente associe a doença ao calor, ao frio ou ao tempo seco, o especialista esclarece que não é o clima que causa conjuntivite, mas sim os agentes desencadeadores.
Viral: a forma mais comum e altamente contagiosa. Costuma aparecer no inverno, quando circulam os mesmos vírus das infecções respiratórias.
Bacteriana: menos frequente, mas transmitida do mesmo modo que a viral: pelo contato direto com secreções contaminadas.
Alérgica: não é contagiosa. Surge pelo contato dos olhos com agentes como poeira, pólen, fumaça ou produtos químicos.
Outro ponto importante, segundo o médico, é a alta frequência da doença entre crianças: “Elas lavam menos as mãos e tocam mais os olhos. Esse comportamento por si só já aumenta bastante o risco”, diz o oftalmologista.
Como evitar conjuntivite: as três regras básicas
Segundo o Dr. Hallim, prevenção é rotina, e pequenos hábitos reduzem drasticamente o risco de contágio:
1-Lave as mãos antes de tocar os olhos.
2-Não compartilhe maquiagem nem use produtos de outras pessoas.
3-Evite dividir toalhas, travesseiros e lenços reutilizáveis.
Quando a conjuntivite já está instalada, a recomendação é adotar medidas simples que aliviam a irritação e aceleram a recuperação:
1-Lave o rosto e os olhos com água filtrada ou mineral gelada.
2-Use colírios lubrificantes sem conservantes para reduzir desconforto.
3-Faça compressas frias com materiais descartáveis.
“Se a ideia é apostar em algo caseiro, que seja água gelada e paciência. Nada de chás, receitas improvisadas ou manipulações inadequadas. Isso pode piorar o quadro”, reforça o especialista.
Dr. Hallim Feres Neto @drhallim
CRM-SP 117.127 | RQE 60732
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- Membro do CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia
- Membro da ABCCR – Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa
- Membro da ISRS – International Society of Refractive Surgery
- Membro da AAO – American Academy of Ophthalmology

