Brasília – Transtornos psiquiátricos, histórico de violência familiar, uso de substâncias e estresse podem desencadear relações amorosas doentias.
O psiquiatra Lucas Benevides, do CEUB, alerta para traços como controle, ciúmes e impulsividade em relacionamentos abusivos.
O que você precisa saber:
- Traços de abusadores: Controle, ciúmes, sentimento de posse e impulsividade.
- Transtornos associados: Personalidade antissocial, narcisista e borderline.
- Impacto do histórico familiar: Comportamentos violentos podem ser replicados em relações futuras.
- Influência do estresse: Pode diminuir a capacidade de lidar com frustrações e aumentar a irritabilidade.
- Tratamento: Diferente para abusadores e vítimas, focando em comportamentos e apoio emocional.
Traços de Abusadores
Em relacionamentos abusivos, os agressores frequentemente demonstram comportamentos de controle, ciúmes e sentimento de posse. O psiquiatra Lucas Benevides destaca que essas pessoas muitas vezes possuem habilidades de manipulação e baixa capacidade de lidar com frustração, criando um ambiente de violência emocional ou física.
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Transtornos Psiquiátricos
Alguns transtornos mentais, como os de personalidade antissocial, narcisista e borderline, estão ligados a comportamentos abusivos. Pessoas com transtorno antissocial tendem a agir impulsivamente e buscar controle, enquanto aquelas com transtorno narcisista necessitam de constante admiração e exibem um senso de grandeza.
Impacto do Histórico Familiar
Crianças que crescem em lares abusivos podem ver esses comportamentos como normais, replicando-os em seus próprios relacionamentos. “A exposição contínua a comportamentos violentos pode moldar a percepção de que são aceitáveis”, explica Benevides.
Estresse e Uso de Substâncias
O estresse pode aumentar a irritabilidade e reduzir a capacidade de lidar com frustrações, muitas vezes levando ao uso de substâncias como álcool e drogas. Isso pode intensificar agressividade, depressão e ansiedade dentro de um relacionamento.
Tratamento de Abusadores e Vítimas
Benevides enfatiza que o tratamento deve ser adaptado às necessidades de cada indivíduo para interromper o ciclo de violência. Abusadores devem modificar comportamentos abusivos e desenvolver empatia, enquanto vítimas precisam de apoio emocional e estratégias de segurança.
Terapias Eficazes
Para tratar abusadores, o psiquiatra recomenda Terapia Cognitivo-Comportamental, programas de intervenção para controle e agressividade, terapia individual para traumas e terapia familiar para dinâmicas disfuncionais.
Apoio às Vítimas
Vítimas de abuso precisam de ajuda profissional para lidar com baixa autoestima e dependência emocional. Famílias e redes de apoio devem oferecer escuta empática, informar sobre recursos disponíveis e ajudar a criar um plano de segurança.