Quem é Juliana Marins, jovem de Niterói que sobreviveu a queda de 300 metros na Indonésia

Brasileira fazia mochilão sozinha pela Ásia quando caiu no vulcão Rinjani e ficou mais de 16 horas aguardando resgate.

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Foto: Reprodução/Redes sociais

21 de junho de 2025 — Niterói (RJ) e Lombok (Indonésia) — Uma viagem dos sonhos quase terminou em tragédia. Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói, viveu horas de tensão após cair de uma altura de cerca de 300 metros enquanto fazia sozinha uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia.

A jovem está em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, compartilhando suas experiências nas redes sociais. Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana também atua como dançarina, profissão que conciliava com a paixão por viagens.

Antes da Indonésia, ela já havia percorrido países como Filipinas, Vietnã e Tailândia, sempre buscando registrar sua jornada de forma inspiradora.

Como foi o acidente na trilha do vulcão Rinjani?

O acidente aconteceu quando Juliana fazia a trilha no vulcão Rinjani, conhecido por sua beleza, mas também por ser um dos percursos mais desafiadores da Indonésia. A brasileira sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros em um dos trechos mais íngremes e perigosos do trajeto.

Isolada, sem sinal de internet ou telefone, ela ficou mais de 16 horas aguardando resgate, até ser localizada por um grupo de montanhistas pouco antes das 22h, no horário local — dez horas à frente de Brasília.

O socorro foi dificultado pela localização remota, pelas condições do terreno e pela falta de comunicação na área.

Como a família ficou sabendo do acidente?

O primeiro alerta não veio de autoridades, mas sim das redes sociais. Um grupo de turistas que passou pelo local algumas horas após a queda percebeu a presença de Juliana em situação de emergência. Eles utilizaram um drone para registrar imagens e, na tentativa de ajudar, compartilharam os vídeos em grupos e redes, que chegaram até a família no Brasil.

A irmã de Juliana explicou que ela havia contratado um pacote de internet local, que não funcionava na região da trilha. Sem qualquer possibilidade de pedir socorro por conta própria, ela ficou vulnerável até ser avistada.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O que fez a embaixada brasileira?

Assim que soube do acidente, a Embaixada do Brasil em Jacarta interveio junto às autoridades locais, cobrando agilidade no resgate, mesmo durante a noite, apesar da baixa visibilidade e dos riscos.

O local do acidente fica a cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, o que tornou a operação ainda mais delicada. Mesmo assim, equipes de resgate compostas por montanhistas experientes conseguiram chegar até Juliana, prestando os primeiros socorros e preparando sua remoção em segurança.

O estado de saúde de Juliana Marins

Apesar da gravidade da queda, Juliana foi encontrada consciente, com escoriações, hematomas e possível fratura, mas está fora de risco de morte. Ela foi estabilizada ainda na montanha e, segundo informações da família, deverá ser transferida para um hospital na ilha de Lombok nas próximas horas.

O caso gerou ampla mobilização de brasileiros na Ásia e nas redes, que acompanham apreensivos a situação da jovem niteroiense.

O Diário Carioca continuará acompanhando o desenrolar do caso e trará atualizações sobre o quadro de saúde e o retorno de Juliana ao Brasil.


O Carioca Esclarece

O vulcão Rinjani, na Indonésia, é um dos destinos mais procurados por mochileiros, mas também figura entre os mais perigosos da região, devido a trilhas íngremes, clima instável e áreas de difícil acesso.


Perguntas Frequentes (FAQ)

Quem é Juliana Marins?
Juliana é uma jovem de 26 anos, natural de Niterói, formada em Publicidade pela UFRJ e também dançarina. Está em um mochilão pela Ásia desde fevereiro de 2025.

O que aconteceu com Juliana na Indonésia?
Ela sofreu uma queda de cerca de 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, e ficou mais de 16 horas aguardando resgate.

Qual o estado de saúde dela?
Juliana foi encontrada consciente, com ferimentos, mas está fora de risco de morte. Foi estabilizada por equipes de resgate e será levada para um hospital local.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.