Eduardo quer sair do PL e levar 30 deputados, mas cúpula do partido dá risada
As especulações sobre a possível saída de Eduardo Bolsonaro do PL ganharam força nos últimos dias. Segundo apuração publicada no blog de Andréia Sadi (g1), a crise tem origem principalmente em questões financeiras e de estrutura para manter a comunicação do parlamentar, que atualmente vive nos Estados Unidos.
Lideranças da legenda afirmam que Eduardo também se incomoda com os recursos destinados ao PL Mulher, presidido por Michelle Bolsonaro, que se tornou um dos principais braços de expansão do partido. Enquanto ele reclama de falta de apoio, aliados de Valdemar Costa Neto defendem que Michelle transformou a ala feminina da sigla em uma “potência eleitoral”.
Disputa interna por protagonismo
A leitura entre parlamentares é de que Eduardo busca se consolidar como herdeiro político do pai, mas não encontra espaço dentro do PL. Sua postura, apoiada pela ala mais radical, é vista como tentativa de pressionar a cúpula partidária.
Nos bastidores, circulou até a possibilidade de filiação ao PRTB, ligado a figuras como Pablo Marçal, mas o presidente da legenda, Amauri Pinho, já descartou a hipótese.
Promessa de debandada gera ironia
Entre as ameaças de Eduardo está a de que poderia levar com ele até 30 deputados federais caso deixe o partido. A cúpula do PL, porém, reagiu com descrédito e até ironia, avaliando a fala como blefe político.
Dirigentes lembram ainda que, fora do partido, Eduardo perderia a blindagem que hoje recebe de lideranças como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), atual líder da bancada na Câmara.
Família é chamada para intervir
Cansadas de lidar com as tensões, lideranças do PL já acionaram diretamente Jair Bolsonaro para tentar conter a crise. A mensagem é clara: cabe à família convencer Eduardo a permanecer no partido.
A disputa, que envolve espaço político e controle de recursos, tende a se acirrar com a aproximação das eleições de 2026.
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