Ao vivo na Globo, autista denuncia agressão em escola da Marinha

Fortaleza – Durante uma transmissão ao vivo do programa “Encontro”, na segunda-feira (3), um jovem autista denunciou ter sido vítima de agressão dentro da Escola de Aprendizes de Marinheiro de Fortaleza, uma unidade militar da Marinha. O relato aconteceu enquanto a apresentadora Patrícia Poeta comandava a edição especial diretamente de uma praia na capital cearense.

O jovem se aproximou das câmeras e afirmou que sofreu violência física severa, chegando a ter o braço quase quebrado. Ele apontou o comandante do quartel como o responsável pelas agressões e revelou que registrou um boletim de ocorrência para que o caso seja investigado.

“Quase quebraram o meu braço”, afirma jovem

Diante das câmeras, o rapaz relatou os momentos de violência que teria sofrido dentro da unidade militar.

“Esta semana, fiz um boletim de ocorrência. Fui agredido dentro de uma unidade militar da Marinha, na Escola de Aprendizes de Marinheiros. Me bateram, quase quebraram o meu braço. O comandante do quartel me deu chutes”, declarou.

A denúncia surpreendeu Patrícia Poeta, que demonstrou interesse em compreender melhor o ocorrido e buscar mais informações sobre o caso.

OAB do Ceará acompanha a denúncia

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará já está envolvida na apuração dos fatos. O presidente da entidade pretende solicitar as imagens das câmeras de segurança da unidade militar para esclarecer a denúncia e cobrar providências.

O caso rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, gerando debates sobre a conduta dentro de instituições militares e a necessidade de uma investigação rigorosa.

Entenda o caso da denúncia de agressão em escola da Marinha

• Denúncia ao vivo: Jovem autista relatou agressão durante o programa “Encontro”.
• Acusação direta: Ele apontou o comandante do quartel como responsável pela violência.
• Lesões físicas: O rapaz afirmou que quase teve o braço quebrado.
• Boletim de ocorrência: O caso foi registrado para investigação.
• OAB do Ceará: Entidade pretende solicitar imagens das câmeras de segurança da unidade militar.