São Paulo – A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo negou ter autorizado ou solicitado o uso de linguagem neutra na interpretação do Hino Nacional durante um comício realizado no sábado (24). A equipe do candidato esclareceu que a produtora responsável pelo evento foi quem contratou os profissionais, incluindo a intérprete do hino.
Resumo da Notícia
A controvérsia surgiu após uma apresentação do Hino Nacional, em que a cantora Yurungai modificou a letra, cantando “des filhes” em vez de “dos filhos deste solo”. A performance aconteceu em um comício de Guilherme Boulos, na zona sul de São Paulo, e gerou ampla repercussão. Em resposta, a campanha de Boulos afirmou que a alteração não foi autorizada por eles e que a responsabilidade pela contratação dos profissionais envolvidos era da produtora do evento.
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Contexto do Evento
O comício, realizado no bairro do Campo Limpo, contou com a presença de figuras políticas como o ex-presidente Lula, Guilherme Boulos e Marta Suplicy, candidata a vice-prefeita. A apresentação do Hino Nacional em linguagem neutra gerou críticas e discussões, levando Boulos a remover o vídeo do evento de seu canal no YouTube.
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Repercussão Legal
A execução do Hino Nacional em uma versão alterada pode infringir a Lei Federal nº 5.700/1971, conhecida como “Lei dos Símbolos Nacionais do Brasil”. Essa lei exige que o hino seja executado integralmente e sem modificações, sob pena de multa.
Seção de Perguntas e Respostas
Por que a campanha de Boulos foi criticada?
A campanha foi criticada devido ao uso de linguagem neutra no Hino Nacional, o que gerou controvérsia sobre o respeito aos símbolos nacionais.
O que diz a Lei dos Símbolos Nacionais?
A lei determina que o Hino Nacional deve ser executado na íntegra e proíbe modificações, como a alteração da letra.
Quem foi responsável pela alteração do Hino?
Segundo a campanha de Boulos, a produtora responsável pelo evento contratou a intérprete e decidiu pela versão apresentada.
A campanha de Boulos aprovou a alteração no Hino?
Não, a campanha afirma que não solicitou nem autorizou qualquer mudança na letra do Hino Nacional.
