Washington – Diferentes órgãos do governo dos Estados Unidos monitoraram o presidente Lula (PT) com a produção de 819 documentos, somando 3.300 páginas de registros. A maior parte foi produzida pela CIA, que mantém 613 documentos sobre Lula. As informações foram fornecidas ao jornalista e escritor Fernando Morais, biógrafo do presidente.
O que você precisa saber
Quem monitorou Lula?
Órgãos do governo dos Estados Unidos, incluindo a CIA, monitoraram Lula.
Quantos documentos foram produzidos?
Foram produzidos 819 documentos, somando 3.300 páginas de registros.
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Qual período compreende a espionagem?
Os documentos cobrem o período de 1966 a 2019.
Quem solicitou as informações?
O jornalista e escritor Fernando Morais solicitou as informações através da Lei de Acesso à Informação dos EUA.
Detalhes da espionagem
Órgãos do governo dos Estados Unidos monitoraram o presidente Lula desde 1966. A CIA produziu 613 documentos sobre ele, totalizando 2.000 páginas. Esses registros incluem a relação de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff, autoridades do Oriente Médio e da China, planos militares brasileiros e a Petrobras.
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Solicitação das informações
O jornalista Fernando Morais, biógrafo de Lula, solicitou esses documentos com a ajuda do escritório de advocacia Pogust Goodhead. Morais ainda não teve acesso à íntegra dos documentos. As solicitações compreendem cinco décadas, incluindo o período da ditadura militar e o tempo em que Lula esteve preso.
Espionagem durante os governos Dilma
Em 2013, o programa Fantástico da TV Globo noticiou que a então presidente Dilma Rousseff foi alvo de espionagem pela NSA. Documentos obtidos pelo jornalista Gleen Greenwald com o ex-técnico da agência Edward Snowden revelaram essa espionagem. Dois anos depois, o WikiLeaks divulgou novas informações sobre a espionagem de Dilma, seus assessores e ministros.
A importância dos documentos
Fernando Morais pretende usar as informações obtidas na segunda parte da biografia de Lula, ainda sem data de lançamento. O primeiro volume do livro, intitulado “Lula”, foi lançado em 2021 e já foi traduzido para chinês, inglês e espanhol.
Com informações da Folha de S. Paulo.
