Rio de Janeiro – Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de assassinar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, está foragida.
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A suspeita surgiu após seu depoimento, dois dias após o corpo do empresário ser encontrado em um apartamento na zona norte do Rio de Janeiro.
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O que você precisa saber
- Depoimento Suspeito: Júlia sorriu durante o depoimento, aumentando as suspeitas.
- Investigação: Inicialmente, a polícia não considerava homicídio, mas mudou de rumo após o depoimento.
- Mandado de Prisão: Foi solicitado um mandado de prisão à Justiça após o depoimento de Júlia.
- Evidências Contraditórias: Perícia indica que a morte ocorreu antes do que Júlia afirmou.
- Ajudante Presa: Suyany Breschak, conselheira espiritual de Júlia, foi presa por suposto envolvimento.
Depoimento Suspeito e Mandado de Prisão
Durante seu depoimento em 22 de maio, Júlia Andrade Cathermol Pimenta sorriu ao descrever a convivência com Luiz Marcelo Ormond. “Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: ‘Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe’,” relatou, sorrindo. Segundo o delegado Marcos Buss, a partir desse depoimento, foi solicitado um mandado de prisão.
Relacionamento e Traição
Júlia afirmou que o relacionamento terminou após descobrir uma traição. “Enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando prostitutas,” disse. Ela contou que, desde 2013, o relacionamento era “esporádico,” e que em 19 de abril deste ano ela foi morar com Luiz.
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Perícia e Contradições
O corpo de Luiz Marcelo Ormond foi encontrado em estado avançado de decomposição no dia 20 de maio. A perícia indicou que a morte poderia ter ocorrido entre três a seis dias antes de o corpo ser encontrado, o que contradiz a versão de Júlia, que afirmou ter deixado o apartamento no mesmo dia.
Testemunha e Pressão por União Estável
Uma testemunha revelou que Júlia pressionava Luiz por uma união estável. “Ele falava muito que vivia em briga com ela, ele sempre falava comigo, que eles brigavam muito. Ele tinha medo de casar, por causa dos bens dele,” afirmou.
Envenenamento com Brigadeirão
Investigadores acreditam que Luiz consumiu um “brigadeirão” envenenado. No dia 17 de maio, câmeras de segurança registraram Luiz pela última vez com vida, no elevador de seu condomínio, junto com Júlia e carregando um prato que possivelmente continha o doce.
Ajudante Espiritual Presa
Suyany Breschak, conselheira espiritual de Júlia, foi presa em Cabo Frio (RJ) e transferida para a capital. Ela é suspeita de ajudar Júlia a vender alguns bens do empresário. Suyany revelou em depoimento que Júlia teria matado o namorado com um “brigadeirão” envenenado e mencionou uma dívida de R$ 600 mil que Júlia tinha com ela.