O rapper Carlos Cardoso Faria, conhecido como MC Estudante, é considerado foragido desde 10 de outubro, quando o 5º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher expediu mandado de prisão contra ele. O artista responde a processo por agressão à ex-namorada Maria Eduarda Paim e está envolvido em outras investigações policiais no Rio de Janeiro. A defesa nega irregularidades.
Detalhes das acusações
Segundo relatos de Maria Eduarda Paim, ela teria sofrido agressões físicas na presença de terceiros, sido obrigada a deixar três empregos, e ameaçada de ter vídeos íntimos divulgados. A vítima afirmou ainda ter ficado sequestrada por três dias e denunciou perseguições e xingamentos nas redes sociais, posteriormente apagados.
“Estamos atuando para garantir que todas as medidas legais sejam cumpridas e que a vítima tenha proteção integral”, declarou o advogado Gabriel Oliveira, que acompanha o caso.
Versão de MC Estudante
A defesa de Carlos Cardoso Faria, representada pela advogada Juliana Nascimento, afirma que ele é vítima de perseguição e que as acusações de descumprimento de medida protetiva não correspondem à realidade. A defesa ainda menciona um registro de racismo por parte de Maria Eduarda e supostas provas de que ela teria empunhado uma faca contra o rapper.
MC Estudante também registrou boletim de ocorrência contra a ex-namorada, apontando calúnia, difamação, lesão corporal e ameaça.
Conflito nas redes sociais
O caso ganhou repercussão nas redes sociais, com publicações de fotos e vídeos feitas por Maria Eduarda, que supostamente mostram agressões. A defesa do artista argumenta que as postagens foram uma resposta legítima a alegações públicas da ex-namorada, ocorridas antes do suposto descumprimento das medidas protetivas.
O advogado da vítima reforça que a busca por MC Estudante continua, e que todas as medidas legais serão adotadas para garantir justiça.
Contexto
O episódio reforça o debate sobre violência doméstica no Brasil, especialmente envolvendo figuras públicas que utilizam redes sociais para expor conflitos pessoais. Casos como este têm impacto direto na percepção da sociedade sobre a segurança das mulheres e a eficácia das medidas protetivas.


