Miliciano Pipito morreu em operação policial no Rio

Chefe da maior milícia do Rio é baleado em ação da Polícia Civil

JR Vital
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JR Vital
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...
Pipito foi tirado da caçamba do carro da polícia colocado na maca; segundo a secretaria, ele já estava morto — Foto: Reprodução

Rio de JaneiroRui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, conhecido como Pipito e apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro e braço-direito de Zinho, foi baleado e morreu na noite de sexta-feira (7). Dois seguranças também foram baleados e hospitalizados.

O que você precisa saber:

  • Operação: Realizada pela Draco e Ssinte na Favela do Rodo, em Santa Cruz
  • Confronto: Pipito e seguranças reagiram à prisão; troca de tiros resultou em três feridos
  • Reação: Três ônibus sequestrados e um incendiado em retaliação à morte de Pipito
  • Mortes Internas: Disputas e execuções dentro do grupo após a prisão de Zinho
Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito — Foto: Reprodução
Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito — Foto: Reprodução

Detalhes da Operação

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil realizaram a operação que resultou na morte de Pipito. Ele e seus seguranças estavam em uma casa na Favela do Rodo e reagiram à prisão, iniciando uma troca de tiros. Nenhum policial ficou ferido.

Pipito morreu em operação da Polícia Civil — Foto: Reprodução
Pipito morreu em operação da Polícia Civil — Foto: Reprodução

Socorro e Morte

Pipito foi levado para o Hospital Municipal Rocha Faria, mas chegou ao local já sem vida. Um vídeo mostra a chegada da polícia ao hospital com os feridos. Os seguranças, ainda conscientes, foram levados algemados para atendimento. Pipito, desacordado, foi colocado numa maca com vários ferimentos.

Reação Violenta

Em resposta à morte de Pipito, três ônibus foram sequestrados e usados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz. Um dos veículos foi incendiado. A ação lembra os eventos de outubro passado, quando o sobrinho de Zinho foi morto e 35 ônibus foram queimados. Pipito foi apontado como mentor dessas ações.

Parede do imóvel onde estava Pipito — Foto: Reprodução
Parede do imóvel onde estava Pipito — Foto: Reprodução

Disputas Internas

Após a prisão de Zinho, Pipito se tornou uma figura central na milícia, dividindo o controle com Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL. Disputas internas resultaram em várias execuções, incluindo a de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, e Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit.

Com informações do G1

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.